A gripe
H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é
resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do
vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos
simultaneamente.
O período
de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem
os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos
contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de
saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que
esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.
Segundo a
OMS e o CDC (Center for Deseases Control), um centro de controle de
enfermidades, nos Estados Unidos, não há risco de esse vírus ser transmitido
através da ingestão de carne de porco, porque ele será eliminado durante o
cozimento em temperatura elevada (71º Celsius).
Sintomas
Os
sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras
gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre
alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de
garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e
inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e
diarreia.
Diagnóstico
Existem
testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum
vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado
demora aproximadamente 15 dias. No entanto, nos Estados Unidos, já foram
desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação
do H1N1.
Vacina
A vacina
contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e
fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os
benefícios que pode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicações
graves em muitos casos.
Existe
ainda uma vacina com ação trivalente, pois imuniza contra o H1N1e o H3N2 da
influenza A e contra o da influenza B.
É bom
lembrar que a vacina contra gripe sazonal que está sendo distribuída atualmente
no Brasil foi preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que
representavam ameaça antes de aparecer o H1N1, uma variante nova de vírus
influenza tipo A.
Tratamento
É de
extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação
médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação Os
princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns
antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária,
têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas
primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas.
Recomendações
Para
proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Center
Deseases Control (CDC) recomenda:
* Lavar
frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à
base de álcool;
* Jogar
fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou
espirrar;
* Evitar
aglomerações e o contato com pessoas doentes;
* Não
levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso
coletivo;
* Não
compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;
*
Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da
doença;
*
Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com
os da infecção pelo vírus da influenza tipo A.
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