quinta-feira, 31 de julho de 2014

Tente Outra Vez

Capoeira _ a luta

Mistura de dança com luta, a Capoeira tem sua origem na África, trazida ao Brasil pelas mãos dos escravos, como forma de defesa. Ao som ritmado e bem marcado do berimbau de barriga, caxixi, atabaque, pandeiro e reco-reco, dois participantes ensaiam coreografias sincronizadas, gingadas de perna, braços, mãos, pés, cabeça e ombros. O repertório abrange chutes e piruetas cheios de molejo, malícia e manemolência.
Existem duas vertentes: a Capoeira de Angola e a Regional. Mestre Pastinha é o grande precursor da primeira, e Mestre Bimba, da Regional, diferenciada pela introdução de golpes “ligados” e “cinturados”. A chamada Roda de Capoeira divide-se entre lutadores e instrumentistas, responsáveis pelo tom e marcação dos capoeiristas. O berimbau é a alma da batucada, entoando e guiando o ritmo da apresentação.

A mais popular manifestação folclórica do estado encontra eco no mundo inteiro. A Capoeira é prática difundida por todos os cantos; atraente para os “gringos” e dominada com maestria pelo baiano. A manifestação é mais forte em Salvador, Cachoeira, Mata de São João, Santo Amaro, São Félix, Feira de Santana, Maragojipe e Nazaré.
História e tradição

Diferente do que muitos imaginam, os negros não aceitaram pacificamente o cativeiro. A história está repleta de exemplos, como a Revolta dos Malês e das várias rebeliões registradas ao longo do século XIX, principalmente na Bahia. A Capoeira é um dos símbolos da resistência do povo africano. Não se conseguiu ainda comprovar cientificamente a sua origem no Brasil.

Mas, provavelmente, a luta tem suas raízes na luta que os escravos de origem banto trouxeram para o Brasil. Eles habitavam a região da África Austral, hoje Angola. Desenvolvida e aperfeiçoada como forma de defesa nos quilombos - comunidades organizadas pelos negros fugitivos, em locais de difícil acesso-, a Capoeira foi sendo ensinada aos cativos pelos escravos fugidos, que eram capturados e retornavam aos engenhos.
Como os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta, os movimentos da Capoeira foram adaptados com cânticos e músicas africanas, para ser confundida com uma dança. Como o candomblé, que era cercado de mistérios, a Capoeira constituiu-se em uma forma de resistência cultural e física dos escravos brasileiros.

A prática da Capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas e tinha como funções principais a manutenção da cultura e da saúde física, além de alívio do estresse do trabalho. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Por isso, a luta recebeu este nome.
Do campo para a cidade, a luta ganhou a malícia dos chamados “negros de ganho” e dos frequentadores da zona portuária. Em Salvador, capoeiristas organizados em bandos provocavam arruaças nas festas populares e reforçavam o temor das autoridades da época. Até 1930, a prática da Capoeira foi proibida no Brasil. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam a luta.
Nesse ano, um dos mais importantes capoeirista brasileiros, Mestre Bimba, apresentou ao então presidente Getúlio Vargas uma variação mais ligth da luta. O presidente gostou tanto que a transformou em esporte nacional brasileiro. De lá para cá, a Capoeira Angola aperfeiçoou-se na Bahia mantendo fidelidade às tradições, graças principalmente a Mestre Pastinha, que jogou Capoeira até os 79 anos, formando gerações inteiras de capoeiristas de Angola.
Principais golpes

A Capoeira é um diálogo de corpos. O vencedor é aquele que não obteve resposta do parceiro. Na forma amistosa, ou seja, na roda de capoeira, o jogo é, verdadeiramente, um diálogo de corpos. Dois capoeiristas se benzem ao pé do berimbau e iniciam um lento balé de perguntas e respostas corporais, até que um terceiro entre no jogo, e assim sucessivamente, até que todos participem.

Mas um elemento básico da Capoeira de Angola, a malícia ou mandinga, pode torná-la muito perigosa. A malandragem consiste num jogo de faz que vai e não vai, retira-se e volta rapidamente; uma ginga de corpo que engana o adversário faz o diferencial da Capoeira em relação às outras artes marciais. Essa é uma característica que não se aprende apenas treinando.
A Capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. Além da Capoeira de Angola, outra variação é a chamada Capoeira Regional. Este estilo se caracteriza pela mistura da malícia da Capoeira de Angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas.

Diferente, portanto, da Angola, cujos elementos principais são o ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. Já o terceiro tipo de Capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este é o mais praticado na atualmente.
Suas variações

A violência dos golpes da Capoeira não deixa espaço para meio termo: ou luta-se Capoeira de verdade ou apenas simula-se um jogo. Os mais puristas não admitem a possibilidade de enquadrá-la em regras esportivas. Para eles, quem assim o faz está sendo leviano ou não conhece de fato a arte da Capoeira. Para outros, no entanto, o jogo deve evoluir, como todas as artes marciais.


A Capoeira de Angola, a mais tradicional, tem um número pequeno de golpes. Mas estes podem atingir uma harmoniosa complexidade, através de suas variações. Assim como a música, que conta sete notas, a Capoeira tem diversas variações apoiadas em sete golpes principais: Cabeçada, Rasteira, Rabo de Arraia, Chapa de Frente, Chapa de Costas, Meia Lua e Cutilada de Mão.
A Capoeira é a única modalidade de luta marcial que se faz acompanhada por instrumentos musicais. No início, esse acompanhamento era feito apenas com palmas e toques de tambores. Posteriormente, foi introduzido o berimbau, instrumento composto de uma haste tensionada por um arame, tendo por caixa de ressonância, uma cabaça cortada. O som é obtido percutindo-se uma haste no arame; pode-se variar o som abafando-se o som da cabaça e (ou) encostando uma moeda de cobre no arame; complementa o instrumento o caxixi, uma cestinha de vime com sementes secas no seu interior.

O berimbau era um instrumento usado inicialmente por vendedores ambulantes para atrair fregueses, mas tornou-se instrumento símbolo da Capoeira, por conduzir o jogo com o seu timbre peculiar. Os ritmos são em compasso binário e os andamentos - lento, moderado e rápido - são indicados pelos toques do berimbau.
Entre os mais conhecidos estão o São Bento Grande, o São Bento Pequeno (mais rápido), Angola, Santa Maria, o toque de Cavalaria (que servia para avisar da chegada da polícia), o Amazonas e o Luna. Numa roda de angoleiros o conjunto rítmico completo é composto por três berimbaus (um grave - Gunga; um médio e um agudo - Viola); dois pandeiros; um reco-reco; um agogô e um atabaque. A parte musical tem ainda ladainhas que são cantadas e repetidas em coro por todos na roda. Um bom capoeirista tem obrigação de saber tocar e cantar os temas da Capoeira.

Curiosidade: Você sabe para que serve aquele furinho na lateral da caneta BIC?

Entenda um pouco da história de um dos objetos mais vendidos do mundo e desvende esse pequeno mistério.

As canetas BIC são um sucesso, para dizer o mínimo. Todos os dias, milhares delas são vendidas ao redor do mundo. Não é à toa que é possível encontrar uma dessas canetas onde quer que você vá. Sem contar que sempre temos uma na bolsa, no escritório, na escrivaninha e por aí vai... Mastigadas, quebradas ou até mesmo sem a tampa, sempre tem uma caneta BIC por perto, não é mesmo?!
É divertido pensar que a motivação para criar uma caneta esferográfica veio de László Bíró, um jornalista húngaro que estava cansado de encher canetas tinteiro e ter de esperar que a tinta secasse após a escrita. E a ideia para a invenção veio no dia em que ele viu uma bola rolar sobre uma poça d’água, deixando um rastro de água por onde passava. A partir daí, ele se reuniu com seu irmão György, que era químico, para inventar uma versão comercialmente viável do objeto.

Em 1938, os irmãos Bíró patentearam o design que trazia como diferencial uma pequena bolinha na ponta, que rolava e liberava a tinta do cartucho. Embora tenham existido versões anteriores de canetas esferográficas, boa parte delas não fez sucesso por apresentar vazamentos, ressecamento e problemas na distribuição de tinta. Dois anos depois, os irmãos começaram a licenciar o design para fabricantes dos Estados Unidos e da Inglaterra e em pouco tempo a história das canetas BIC teve início.

O segredo dos furinhos

Em 1950, o fabricante de canetas francês Marcel Bich lançou sua primeira versão sob a licença dos irmãos Bíró. Como precisava dar um nome para seu produto, o empresário adotou o próprio sobrenome com uma pequena diferença e criou a “BIC Cristal”. Além disso, ele resolveu mais algumas falhas que o design ainda apresentava e deu início à produção em massa e de baixo custo.

Para controlar melhor o fluxo, Bich investiu em tecnologia suíça para conseguir uma esfera que permitisse que a tinta corresse livremente. Além disso, ele alterou a viscosidade do produto para evitar vazamentos e ressecamentos. Foi nesse momento também que surgiu o furinho enigmático que fica na lateral de todas as BICs.


Por mais inútil que pareça, esse furo serve para igualar a pressão atmosférica dentro e fora da caneta. Sem ele, não seria possível usar o objeto dentro de um avião ou no topo de um prédio bem alto, por exemplo. A diferença na pressão faria com que a caneta estourasse — e todo mundo sabe a sujeira que isso faz. Por esse motivo, os pilotos britânicos e americanos utilizaram largamente as canetas esferográficas durante a Segunda Guerra Mundial, por ser o único objeto com que se podia escrever com segurança no ar, o que também ajudou a popularizar o produto.

De acordo com o site da BIC, cerca de 90% das canetas produzidas hoje contam com esse recurso para evitar vazamentos. Mas as BICs ainda têm mais um furinho enigmático: em 1991, as canetas também ganharam uma abertura na tampa. 

Mas, dessa vez, o furo não tem como objetivo melhorar o funcionamento do objeto, e sim aumentar a segurança de seus usuários. As tampas têm um furo na ponta em cumprimento a uma medida de segurança internacional que pretende diminuir o risco de que crianças (e os adultos que costumam mastigar canetas BIC também!) se sufoquem com a peça, já que o furo permite a passagem de ar caso a tampa seja engolida. 

22 coisas que as pessoas felizes fazem diferente

Como ser feliz?


Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que escolhem ser felizes, e aquelas que optam por serem infelizes. Como sermos felizes? O que fazer para sermos felizes? O que é a felicidade? Contrariamente à crença popular, a felicidade não vem da fama, fortuna, de outras pessoas, ou de bens materiais. Pelo contrário, a felicidade vem de dentro. A pessoa mais rica do mundo pode ser miseravelmente infeliz enquanto uma pessoa sem-teto pode estar sorrindo e contente com a sua vida. As pessoas felizes são felizes porque se fazem felizes. Elas mantêm uma visão positiva da vida e permanecem em paz com elas mesmos.

A questão é: como elas fazem isso? Como ser feliz?

É muito simples. As pessoas felizes têm bons hábitos que melhoram suas vidas. Elas fazem as coisas de forma diferente. Pergunte a qualquer pessoa feliz, e ela vai te dizer que:

1. Não guarde rancor.

As pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer do que deixar seus sentimentos negativos dominarem seus sentimentos positivos. Guardar rancor tem um monte de efeitos prejudiciais sobre o seu bem-estar, incluindo aumento da depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar alguém que o ofendeu ter poder sobre você? Se você esquecer os seus rancores, você vai ganhar uma consciência clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida.

2. Trate a todos com bondade.

Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Toda vez que você realizar um ato altruísta, seu cérebro produz serotonina, um hormônio que facilita a tensão e eleva o seu espírito. Não só isso, mas tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito, também permite que você construa relacionamentos mais fortes.

3. Veja os problemas como desafios.

A palavra "problema" não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema é visto como uma desvantagem, uma luta, ou uma situação instável quando um desafio é visto como algo positivo, como uma oportunidade, uma tarefa. Sempre que você enfrentar um obstáculo, tente olhar para isso como um desafio.

4. Expresse gratidão pelo que já têm.

Há um ditado popular que diz algo assim: "As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm." Você terá um sentido mais profundo de contentamento se você contar suas bênçãos em vez de ansiar para o que você não tem.

5. Sonhe grande.

As pessoas que tem o hábito de sonhar grande são mais propensos a realizar seus objetivos do que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai colocar você em uma atitude focada e positiva.

6. Não se preocupe com as pequenas coisas.

As pessoas felizes se perguntam: "Será que este problema importa daqui a um ano?" Elas entendem que a vida é muito curta para ficar preocupado com situações triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai definitivamente colocar você à vontade para desfrutar das coisas mais importantes na vida.

7. Fale bem dos outros.

Ser bom é melhor do que ser mau. Fofocar pode ser divertido mas geralmente deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as outras pessoas o encoraja a pensar positivo, sem se preocupar em julgar as ações de outras pessoas.

8. Não procure culpados.

As pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos na vida. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazer isso, elas proativamente tentam mudar para melhor.

9. Viva o presente.

As pessoas felizes não vivem no passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Elas se deixam envolver em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas.

10. Acorde no mesmo horário todos os dias.

Você já reparou que um monte de pessoas bem sucedidas tendem a ser madrugadores? Acordar no mesmo horário todas as manhãs estabiliza o seu metabolismo, aumenta a produtividade, e coloca-o em um estado calmo e centrado.

11. Não se compare aos outros.

Todos trabalham em seu próprio ritmo, então por que se comparar com os outros? Se você acha que é melhor do que outra pessoa, você ganha um sentido saudável de superioridade. Se você acha que alguém é melhor do que você, você acaba se sentindo mal sobre si mesmo. Você vai ser mais feliz se você se concentrar em seu próprio progresso.

12. Escolha seus amigos sabiamente.

A miséria adora companhia. É por isso que é importante cercar-se de pessoas otimistas que vai incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva que você tem em torno de você, melhor você vai se sentir sobre si mesmo.

13. Não busque a aprovação dos outros.

As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Elas seguem seus próprios corações, sem deixar pessimistas desencorajá-los. Elas entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca buscam a aprovação de ninguém, mas a sua própria.

14. Aproveite seu tempo para ouvir.

Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta a sabedoria dos outros e perspectivas sobre o mundo. Quanto mais intensamente você ouve, mais silencioso sua mente fica, e mais conteúdo você absorve.

15. Cultive relacionamentos sociais.

Uma pessoa só é uma pessoa infeliz. As pessoas felizes entendem o quão importante é ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com sua família e amigos.

16. Medite.

Ficar no silêncio ajuda você a encontrar a sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes em qualquer lugar e a qualquer hora que elas precisam acalmar seus nervos.

17. Coma bem.

Tudo que você come afeta diretamente a capacidade do seu corpo produzir hormônios, o que vai ditar o seu humor, energia e foco mental. Certifique-se de comer alimentos que irão manter sua mente e corpo em boa forma.

18. Faça exercícios.

Estudos têm demonstrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade. Exercício também aumenta a sua auto-estima e dá-lhe um maior senso de auto-realização.

19. Viva com o que é realmente importante.

As pessoas felizes mantem poucas coisas ao seu redor, porque elas sabem que coisas extras em excesso os deixam sobrecarregados e estressados. Alguns estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes do que os americanos, o que é interessante porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples, e possuem menos itens.

20. Diga a verdade.

Mentir corrói a sua auto-estima e faz você antipático. A verdade o libertará. Ser honesto melhora sua saúde mental e outros terão mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro, e nunca peça desculpas por isso.

21. Estabeleça o controle pessoal.

As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas não deixam os outros dizer-lhes como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e um grande senso de auto-estima.

22. Aceite o que não pode ser alterado.

Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Em vez de ficar obcecado sobre como a vida é injusta, se concentre apenas no que você pode controlar e mudar para melhor. 

Amizades improváveis entre animais

Bea, a girafa e Wilma, a avestruz - Se tornaram grandes amigas durante seu tempo juntas no Busch Gardens, parque da Flórida, nos EUA. Elas ficam em um enorme recinto de 65 hectares, de forma que não são obrigadas a passar tempo juntas; elas fazem isso porque querem.




Tinni, o cachorro e Sniffer, a raposa selvagem - Têm sido melhores amigos desde que se conheceram nas florestas da Noruega. Torgeir Berge, proprietário de Tinni, faz o que pode para fotografá-los enquanto eles brincam pelos bosques.




Mani, o javali e Candy, o cão - Manni, o javali foi encontrado morrendo de fome em um campo no sudoeste da Alemanha. Ele foi resgatado pela família Dahlhaus. Quando foi apresentado a seu Jack Russell Candy, os dois imediatamente se deram bem.




Tigres e porco - O Zoológico Sriracha, na Tailândia, que possui mais de 400 tigres de bengala, está acostumado a ver esses animais formarem “famílias felizes” com porcos e outras espécies. Mesmo tigres maduros tiram sonecas aconchegados ao lado de grandes porcos que, normalmente, devorariam sem nenhum remorso. Lá, porquinhos filhotes são alimentados por tigresas e tigrinhos por porcas adotivas. 




Dinâmica de Grupo Divertida

Recebi vários emails perguntando se há dinâmicas de grupo para trabalhar o egocentrismo e individualismo dos alunos, que insistem em pensar apenas em si próprio e não nos outros.
Os seus alunos não conseguem realizar trabalho em equipe? Vivem desrespeitando uns aos outros? Não conseguem pensar e trabalhar de forma coletiva? O relacionamento do grupo é sempre conturbado e tenso ?
grupos
Sim, as dinâmicas de Grupo podem auxiliar na resolução destas questões.
Aqui vai uma dica de dinâmica de grupo para você aplicar já na próxima aula.
Esta dinâmica de grupo chama-se “Terremoto”, é muito divertida e faz todos os alunos interagirem e se movimentarem.
O objetivo desta dinâmica de grupo é promover a reflexão sobre o trabalho de equipe e a coletividade em prol de um objetivo em comum.

Desenvolvimento da dinâmica “Terremoto”:
Local: Espaço livre para que as pessoas possam se movimentar, mas quanto menor o espaço mais trombadas.
Participantes: Devem ser múltiplos de três e sobrar um. Ex: 22 (7×3 = 21, sobra um)
Desenvolvimento: Dividir em grupos de três pessoas, lembre-se que deverá sobrar um. Cada grupo terá 2 paredes e 1 morador. As paredes deverão ficar de frente uma para a outra e dar as mãos (como no túnel da quadrilha da Festa Junina), o morador deverá ficar entre as duas paredes. A pessoa que sobrar deverá gritar uma das três opções abaixo:
1 – MORADOR!!! – Todos os moradores trocam de “paredes”, devem sair de uma “casa” e ir para a outra. As paredes devem ficar no mesmo lugar e a pessoa do meio deve tentar entrar em alguma “casa”, fazendo sobrar outra pessoa.
2 – PAREDE!!! – Dessa vez só as paredes trocam de lugar, os moradores ficam parados.
Obs: As paredes devem trocar os pares. Assim como no anterior, a pessoa do meio tenta tomar o lugar de alguém.
3 – TERREMOTO!!! – Todos trocam de lugar, quem era parede pode virar morador e vice-versa.
Obs: NUNCA dois moradores poderão ocupar a mesma casa, assim como uma casa também não pode ficar sem morador. Repetir isso até cansar…
Conclusão: Como se sentiram os que ficaram sem casa? Os que tinham casa pensaram em dar o lugar ao que estava no meio? Passar isso para a nossa vida: Nos sentimos excluídos no grupo? Na Escola? No Trabalho? Na Sociedade?
Sugestão: Quanto menor o espaço melhor fica a dinâmica, já que isso propicia várias trombadas, porém torna a dinâmica de grupo muito mais divertida!!!
Tempo de aplicação: 30 minutos
Quando aplicar esta dinâmica de grupo na sua sala de aula, não esqueça de passar por aqui e deixar seu comentário também.
Gostou desse dinâmica, então curta, comente e compartilhe !

quarta-feira, 30 de julho de 2014

William Shakespeare - O menestrel

Regras e limites: quando negociar e quando impor?

Vamos deixar uma coisa bem clara: nós pais, adultos, decidimos e ditamos as regras. Os filhos, crianças, obedecem e cumprem o que for determinado. Parece autoritário? Podemos amenizar. Nós, adultos, chamamos os filhos para uma conversa e, junto com eles, após ouvi-los e expormos os nossos argumentos, determinamos o que será realizado. Estamos todos de acordo?

Pois bem. E quando o que está em jogo é o futuro da criança, a escolha da escola, dos cursos extras e esportes nos quais ela será inscrita, temos o direito de impor o que achamos o que é melhor para ela ou devemos deixá-la livre para decidir por si mesma de acordo com suas vontades? Está aberto o debate.

No post “O poder de escolha e onde ele pode nos levar”, contei que impus o estudo diário de teclado a uma Ana Beatriz não tão fã assim de praticar (prefere mil vezes alimentar seu ovo virtual à la Tamagotchi no Ipad e montar cidades no Fantasy Town). Alguns pais argumentaram que talvez ela não esteja suficientemente motivada, prefira outro instrumento ou, ainda, que obrigá-la a estudar algo que não gosta vai traumatizá-la, fazendo-a odiar teclado. Armazene essas informações.

Talvez tenha faltado dizer que já experimentamos de tudo. Ana Bia é eclética. Aos 9 anos, tem no currículo atividades extras de natação, balé, iniciação musical, acrobacia aérea, dança criativa, teatro, ginástica rítmica, ginástica artística e, este ano, as novidades coral, teclado e inglês. Na lista dos seus quereres ainda constam: xadrez, “Mamãe, me inscreve? Gosto tanto de jogar com a Malu”, robótica, “A Fulana é a única menina da turma que faz, eu queria também”, vôlei, “É muito, muito legal!”, violão, “Eu quero ser cantora sertaneja, preciso aprender violão”, tênis e francês.

Não, ela não fez todos os cursos ao mesmo tempo. Foi um entra e sai dos diabos. O teclado ela queria muito, muito mesmo. Não quer mais. Teatro fez um ano, pediu para sair, este ano quis voltar, voltou. Natação já parou várias vezes por diferentes motivos. Balé, idem: em Porto Alegre amava, no Rio, odiou a nova escola e pediu para sair. Entrou na dança aérea, uma espécie de acrobacia com tecidos, se apaixonou. Cursou dois anos, viemos para São Paulo, parou. Para compensar, inscreveu-se nas ginásticas rítmica e artística, não curtiu a primeira, optou pela segunda e segue firme. Muito bem.

Experimentar faz bem e até agora fui bem condescendente com seus apelos e ela com as nossas mudanças de cidade. Conversamos bastante, medimos prós e contras e, em geral, Ana Bia acata bem meus argumentos se dispondo a tentar, eu cedo quando percebo que seu desgosto é genuíno. E lá se foi a primeira infância nessa adorável montanha-russa de experimentações.

Agora, acredito que já tenho um panorama claro do que ela gosta, não gosta, tem aptidão ou não. Enxergo o cerne dos problemas e vontades de desistência e o que é o melhor para ela. Como no ano passado, quando implorou dezenas de vezes para que eu a trocasse de escola. Estava claro para mim que a escola não era o problema, mas situações desagradáveis vividas ali. Mudou a turma, mudaram as amigas, este ano está adorando, idolatrando o colégio, não quer faltar nem quando está doente.

Nós, pais, temos que desenvolver esse olho clínico, saber avaliar o que é um desejo ou problema momentâneo, impulsivo, ou uma questão realmente prejudicial. Temos que ajudar nossos filhos, também, a criar esse discernimento. Chutar o balde é mais fácil, mas não é a melhor solução. Abandonar o teclado porque está difícil conciliar a mão dos acordes com a da harmonia não a levará a tocar perfeitamente violão, tão logo troque um instrumento pelo outro. Em ambos os casos, a perfeição virá com o treino. Não há milagre.

O que estou fazendo é dificultando a desistência, incentivando a persistência, exigindo retorno de investimento, comprometimento. Fiz um trato com a Bia: se até o fim do ano ela se dedicar ao teclado, mostrar esforço, superação e, principalmente, constância, eu a matriculo no violão. E prometi: vou fazer de tudo para que consiga trocar de instrumento. Mas não, não negocio os termos. Nem vou facilitar.

O que aplico aqui em casa como princípios e regras não negociáveis:

- Você pode fazer o que quiser nessa vida, mas tem que fazer bem feito. Dar o melhor de si se aplica também ao que você não tem escolha. Adote a excelência como padrão.

- Foque e faça bem feito da primeira vez. Fazer de qualquer jeito é pedir para ter retrabalho e é uma grande perda de tempo. Poupe-se. A vida é curta.

- O ideal (assim com o sucesso) não é facilmente alcançável, você precisa arregaçar as mangas e lutar por ele. Ninguém vai fazer isso por você.

- Quer aplauso? Mereça-o.

- O que você já sabe fazer sozinha, faça-o. Se não souber, tente. Se realmente não conseguir, conte comigo. Não peça ajuda sem se esforçar antes.

- Errar é humano, só não erra quem não tenta. Mas não aceite um erro como um limitador. Para acertar, descarte todas as tentativas que não deram certo. Seja criativa e, se possível, divirta-se no processo.

- Dificuldades existirão na escola, no mercado profissional, no casamento. Enfrentá-las e superá-las é um caminho engrandecedor. Desistir é tão somente um caminho.

- O conhecimento está ao alcance de todos. Mas só aqueles que o procuram, encontram-no.

- Motivação não cai do céu nem vem de fora. Encontre-a dentro de você. Esforce-se para se motivar, tente de várias maneiras se adaptar ao que você não gosta ou ao que não é tão fácil quanto gostaria, não espere que a mamãe aqui (ou quem quer que seja) pegue dois pompons e fique rebolando e pulando do seu lado para então se mexer.

- Quer pense que pode, quer pense que não pode, você está certa.

- Não está gostando? Dê-se um prazo. Longo. Não uma ou duas aulas, não um ou dois meses, mas um ano, 365 dias. Teste seus limites, dê o seu melhor, supere-se, vá além. A vida é uma escadaria sem fim. Viva degrau por degrau. E encontre na subida motivos para ser feliz.


E você, quais são as regras inegociáveis na sua casa?

O imediatismo da nova geração

Eles querem resultados imediatos. Agora, já. Se possível, pra ontem. Esperar a plantinha crescer? Ai, que chato. Você planta o feijão no algodãozinho, rega. “Mãe, rompeu a casca!”, é a emoção primeira. Incrível. No segundo dia, nasce um brotinho. Legal. No terceiro, a raiz sai pra fora, “vem ver filha!”. Ârrã. No quarto, a criança já não quer regar, nem lembra que o vasinho existe. A planta cresce, ganha um derradeiro olhar benevolente. E a partir daí, haja criatividade da mãe para fazer o experimento continuar interessantíssimo.

É fato: está cada vez mais difícil prender a atenção da garotada usando os métodos que já conhecemos até aqui. Isso ficou claro pra mim no último final de semana, quando presenciei uma cena engraçada num aniversário infantil realizado no Museu de Ciências e Tecnologia da PUC/RS, em Porto Alegre. O lugar é incrível, a organização nota 10 e o acervo de deixar qualquer um embasbacado. Tem tanta coisa pra ver e experimentos para interagir que você pode reservar uma tarde inteira para a visita e vai ser pouco. Mesmo assim, notei monitores rebolando para fisgar os olhares. Falta de preparo? Absolutamente.

Simplesmente, a ansiedade infantil pelo que ainda não se viu supera o prazer de se entregar ao que se está vendo. Há um desinteresse crônico pelo que se tem na mão em prol do efêmero. As crianças de hoje consomem informação e a digerem numa velocidade atroz, está cada vez mais difícil satisfazê-las. Como captar o interesse dessa geração que está sempre a um clique da instantaneidade?

Nossa equipe tinha 12 minicientistas. Cada um recebeu um colete de explorador e orientações para a expedição. Quanta emoção! Impossível conter a euforia diante da visão do gigantesco esqueleto de baleia, em tamanho natural, logo na entrada. De plataforma simuladora de terremoto a vulcão em erupção, era de se supor que os pequenos ficassem vidrados, hipnotizados pelas invenções, teorias e espaços interativos. E eles ficavam. Por dez segundos. Depois disso, uma espécie de bicho carpinteiro virótico irrompia e pernas pra que te quero.

A cena que me marcou foi a seguinte. Pena que não filmei. Já estávamos lá pelo segundo andar, o guia ficou ao lado de uma geringonça com eletrodos. A meninada em volta, feito formiga no mel. “Esta estação mostra como, a partir deste gerador, a lâmpada acende. Este fio conduz a energia elétrica, ao apertar neste botão, o...”. E a criançada saiu correndo para o próximo experimento. Ficamos eu e o monitor lá, nos olhando, eu com a minha cara de espanto, ele com o dedo no interruptor e o sorriso amarelo. E a luz acesa entre nós. Rimos.

Tudo bem, crianças são assim mesmo, a média de atenção vai aumentando com a idade. Não espere que seu filho de 2 anos vá suportar um filme de duas horas no cinema como uma criança de 7. Mas tenho notado que os pequenos têm tido cada vez menos paciência. Minha filha, por exemplo, tem 9 anos e a capacidade de suportar algo que não desperte seu interesse imediato é praticamente nula. E mesmo quando desperta, logo já quer outra coisa. A ponto de chegarmos na pracinha e ela perguntar: “O que vamos fazer depois daqui?”. Vale para tudo: jogos, passeios, estudos.

Será que foi sempre assim? Fiz essa pergunta à minha mãe, se eu e meus irmãos éramos insaciáveis por novidades, difíceis de contentar e de (muito) fácil dispersão. Ela disse que não, ficávamos horas entretidos na mesma brincadeira. E fez uma observação interessante: tínhamos menos opções e estímulos. Os brinquedos eram poucos, mais manuais do que mecânicos. Os jogos em grupo, em geral, predominavam. A interação entre crianças era menos supervisionada, o que dava margem à experimentação genuína, à tentativa e erro, ao autodesafio. Ninguém fazia por você. A infância era um grande show de “se vira nos 30”. Crescer exigia paciência, persistência e foco.

Hoje tudo se tornou descartável, da boneca nova que fascina por uma tarde e no dia seguinte é abandonada ao aplicativo baixado hoje substituído por outro amanhã e outro e outro, a coisa não tem fim. Há um “novo melhor amigo” a cada semana. O álbum da Copa, há crianças colecionando o terceiro exemplar. Completaram o primeiro tão rápido, com tamanha avalanche de pacotinhos comprados pelos pais, que a editora logo se antenou e lançou uma versão em capa dura. Agora há também uns tais cromos. Daqui a pouco vão inventar figurinhas em forma de biscoito para saciar tamanha compulsão juvenil.


Fico pensando nos profissionais do futuro. Um cirurgião tem que ter a máxima concentração, precisão absoluta. Quem vai assumir esse tipo de missão? E como ficarão os relacionamentos sem o lento desvendar dos corações? Com cada vez menor esforço físico e mental, as respostas surgem feito mágica, alimentos pré-cozidos pulam etapas de preparo, nem os mapas necessitam ser desbravados, tornaram-se GPS e antecipam-se às nossas dúvidas alertando-nos: vire à direita, à esquerda, você chegou ao seu destino. Chegamos mesmo? Parafraseando minha filha, “Para onde iremos depois daqui?”.