O livro Virando o Jogo, romance espírita de Mônica de Castro, ditado pelo espírito Leonel, nos traz uma história repleta de reviravoltas e que nos mostra o triunfo do bem sobre o mal. Confesso que a obra não me agradou por completo, visto o teor de violência presente em seu enredo e sobretudo as características de seus personagens, que soaram surreais demais e me desagradaram em muitos momentos.
Um dos maiores pecados que o homem pode cometer é a sede pelo poder. Isso o cega, faz com que não sinta e perceba nada a seu redor e o pior de tudo: lhe desperta um sentimento deveras inescrupuloso - a inveja.
Nas
esferas espirituais, ocorre uma verdadeira batalha entre o bem e o mal. O mal,
em sua real essência, não existe e sim uma profunda e desarraigada ilusão da
matéria, que acaba por espalhar terror e violência por toda parte. Não importa
quão vis e manipuladoras sejam as estratégias do mal; o bem sempre vence no
final.
Essas
impressões nada mais são do que o relato de Régis. Em outras encarnações, ele
cometeu os mais diversos tipos de malefícios, mas acaba por receber uma
oportunidade para fazer tudo diferente. É claro que algumas de suas
características anteriores não poderiam ser apagadas por completo, o que resulta
em sua índole rebelde e imatura. Poderá o verdadeiro amor conduzi-lo a uma
jornada de redescobertas e reavaliação de seus valores?
Virando
o Jogo é, por assim dizer, um livro pesado. Em suas entrelinhas,
acompanhamos todos os tipos de atrocidades possíveis e o que mais me chocou foi
o fato de acontecerem coisas ruins com pessoas boas. Sei que tem uma explicação
espiritual para tudo isso, baseando-se em reencarnação e outros mistérios
espíritas, mas o fato é que a minha mente não conseguiu, ou melhor, não estava
apta para processar tudo isso. Logo de início, ocorre um terrível estupro na
trama, o que quase me fez abandonar a leitura do livro, mas como sou uma leitora
corajosa (cof...cof...), resolvi ir até o fim. Narrado em terceira pessoa, de
forma bem descritiva e com várias notas de rodapé interessantes - ajudando o
leitor a se situar na história -, o livro é bom, mas possui uma violência quase
que gratuita em suas páginas e deixou a desejar na temperança de seus
personagens.
A mãe de
Régis, Geórgia, é uma pessoa boa demais, daquele tipo que soa até surreal, fora
de sintonia. Não que eu não acredite na bondade humana, até porque temos
inúmeros exemplos todos os dias, porém esperava que ela fosse uma mulher mais
enérgica e que tomasse algumas medidas cabíveis para a sua situação. Régis, por
sua vez, é um adolescente rebelde e que comete vários erros, mas a presença de
sua mãe e de sua avó tem um efeito miraculoso sobre ele, fazendo com que o jovem
procure despertar o melhor de si. O romance que surge na história é bem leve e
sutil e foi bem estruturado, mas não passa muito disso, ou seja, não chega a ser
algo denso ou marcante.
Em
síntese, Virando o Jogo é um bom livro, mas infelizmente não foi uma das
melhores obras espíritas que eu já li. Ele possui uma alta carga de violência
que me chocou bastante, bem como personagens que poderiam ter sido mais
desenvolvidos no contexto da trama. A capa é bonita e retrata bem o protagonista
da história e a diagramação está ótima, com fonte em tamanho adequado e revisão
de qualidade. Apesar das ressalvas, não deixo de recomendar.
Nas
esferas espirituais, ocorre uma verdadeira batalha entre o bem e o mal. O mal,
em sua real essência, não existe e sim uma profunda e desarraigada ilusão da
matéria, que acaba por espalhar terror e violência por toda parte. Não importa
quão vis e manipuladoras sejam as estratégias do mal; o bem sempre vence no
final.
Essas
impressões nada mais são do que o relato de Régis. Em outras encarnações, ele
cometeu os mais diversos tipos de malefícios, mas acaba por receber uma
oportunidade para fazer tudo diferente. É claro que algumas de suas
características anteriores não poderiam ser apagadas por completo, o que resulta
em sua índole rebelde e imatura. Poderá o verdadeiro amor conduzi-lo a uma
jornada de redescobertas e reavaliação de seus valores?
Virando
o Jogo é, por assim dizer, um livro pesado. Em suas entrelinhas,
acompanhamos todos os tipos de atrocidades possíveis e o que mais me chocou foi
o fato de acontecerem coisas ruins com pessoas boas. Sei que tem uma explicação
espiritual para tudo isso, baseando-se em reencarnação e outros mistérios
espíritas, mas o fato é que a minha mente não conseguiu, ou melhor, não estava
apta para processar tudo isso. Logo de início, ocorre um terrível estupro na
trama, o que quase me fez abandonar a leitura do livro, mas como sou uma leitora
corajosa (cof...cof...), resolvi ir até o fim. Narrado em terceira pessoa, de
forma bem descritiva e com várias notas de rodapé interessantes - ajudando o
leitor a se situar na história -, o livro é bom, mas possui uma violência quase
que gratuita em suas páginas e deixou a desejar na temperança de seus
personagens.
A mãe de
Régis, Geórgia, é uma pessoa boa demais, daquele tipo que soa até surreal, fora
de sintonia. Não que eu não acredite na bondade humana, até porque temos
inúmeros exemplos todos os dias, porém esperava que ela fosse uma mulher mais
enérgica e que tomasse algumas medidas cabíveis para a sua situação. Régis, por
sua vez, é um adolescente rebelde e que comete vários erros, mas a presença de
sua mãe e de sua avó tem um efeito miraculoso sobre ele, fazendo com que o jovem
procure despertar o melhor de si. O romance que surge na história é bem leve e
sutil e foi bem estruturado, mas não passa muito disso, ou seja, não chega a ser
algo denso ou marcante.
Em
síntese, Virando o Jogo é um bom livro, mas infelizmente não foi uma das
melhores obras espíritas que eu já li. Ele possui uma alta carga de violência
que me chocou bastante, bem como personagens que poderiam ter sido mais
desenvolvidos no contexto da trama. A capa é bonita e retrata bem o protagonista
da história e a diagramação está ótima, com fonte em tamanho adequado e revisão
de qualidade. Apesar das ressalvas, não deixo de recomendar.
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