“As
abelhas nos dão um grande exemplo de DESAPEGO.
Após
construírem a colmeia, elas abandonam-na.
E não a
deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento.
Todo mel
que fabricaram além do que necessitavam é deixado. Batem asas para a próxima
morada sem olhar para trás.
Num ato
incomum, abandonam tudo o que levaram a vida para construir.
Simplesmente,
o soltam sem preocupação se vai para outro.
Deixam o
melhor que têm, seja pra quem for – o que é muito diferente de doar o que não
tem valor ou dirigir a doação para alguém de nossa preferência.
Se
queremos ser livres, parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos,
devemos abrigar um único desejo: o de nos transformar. Assim, quando alguém ou
algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da
perda.
O
sofrimento vem da fixação a algo ou a alguém.
O apego
embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o
ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa
entrar.
Se não
abrirmos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?”
_Autor
desconhecido_
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