Se
ganhamos todas as batalhas
, menos a da educação, perdemos a guerra. Se o nosso
país tiver índices altíssimos de renda per capita e nossos jovens não souberem
entender o que leem, não haverá futuro para nosso país. Os problemas econômicos
podem ser reparados com o passar dos anos, mas se não valorizarmos os
intelectuais de nosso tempo, perderemos uma geração inteira.
Quando
pensamos a educação escolar, percebemos que há 500 anos de uso do livro
didático, no entanto, não conseguimos criar a cultura da leitura entre nossos
jovens. Muitas vezes, o estímulo também é dado em forma de discurso, porque
mesmo alguns professores não são apaixonados pela leitura. De toda forma, as
famílias leem muito pouco ou quase nada.
Vivemos
um tempo onde entre tantas balatas e lutas do dia-a-dia, temos a educação.
Educação atualmente no Brasil é tida como um processo fracassado, causada pela
tragédia educacional acumulado ao longo dos tempos. Não obstante, podemos
superar essa tragédia se apostarmos em uma educação de qualidade, que ensine
além de ler e escrever, o pensar.
Essa
tragédia educacional se reflete na economia. Um país sem pessoas sábias tende a
desenvolver uma economia pobre. Isso quer dizer de que, as empresas na era da
globalização, tendem a espalhar pelos países etapas de seu processo produtivo,
escolhendo cada local pela vantagem competitiva. Países sem cérebros pensantes,
ficam atrelados com os menores valores de investimentos
agregados.
Esse é
apenas um aspecto. Existem outros no que se refere à educação como mãe da luta.
Exemplos são a política, economia, estrutura social, governos, modelos de
Estado, etc.
Se
observarmos, em um país onde não há luta pela educação, a cultura se precariza a
ponto de estagnar o desenvolvimento social. Na verdade, uma cultura sem
condições de competição, retrocede aos mais baixos valores sociais, acentuando a
violência, prostituição, crimes, etc.
Se a
educação é a mãe de todas as lutas, os professores são por excelência seus
soldados. No entanto, a formação desses “soldados” carece de formação política e
cidadã. Volto a insistir, “se uma escola não educa para a vida, à que ela está
disposta?” – essa é a pergunta base para identificarmos na luta diária dos
professores os resultados práticos do processo de ensino e
aprendizagem.
Por
ultimo, lutar por um sistema de educação melhor e, portanto, um país melhor, não
é papel social apenas da escola, é seu também! Você é convidado
especial!
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