Confira
uma lista dos piores Mitos sobre Dieta e Saúde.
Mito 1: O
excesso de proteína prejudica os rins
Realidade:
As proteínas ajudam a queimar gordura e construir músculos e não irão prejudicar
seus rins.
Lá atrás,
em 1983, pesquisadores descobriram que comer mais proteínas aumenta a quantidade
de sangue que os rins filtram por minuto. Muitos cientistas imediatamente
recomendaram que uma dieta com muita proteína deixavam os rins sob muito stress.
Tempos depois foi provado que estavam errados. Durante as últimas duas décadas,
vários estudos descobriram que as refeições ricas em proteínas que aumentam o
fluxo sanguíneo nos rins, não tem efeito adverso sobre a função renal
global.
Coloque
a Verdade para trabalhar para você: Coma o seu peso corporal em gramas de
proteína por dia. Por exemplo, se você é uma mulher gordinha de 90 kg e quer ser
uma magra de 80 kg, coma 80 gramas de proteína por dia. Já se você é um cara de
70 kg e quer engordar 10 kg de massa muscular, coma 80 gramas de proteínas por
dia.
Mito 2:
As batatas doces são mais saudáveis do que as batatas
“brancas”
Realidade: As duas são
saudáveis!
As
batatas-doces têm mais fibra e vitamina A, mas as batatas brancas têm mais
minerais essenciais como ferro, magnésio e potássio.
Coloque
a Verdade para trabalhar para você: A forma em que você consome uma batata,
por exemplo, uma batata cozida inteira ao invés de uma batata processada, que é
usada para fabricar chips é mais importante do que o tipo específico da
batata.
Mito 3: A
carne vermelha causa câncer
Realidade:
Pesquisas dizem apreciar o bife!
Em um
estudo de 1986, pesquisadores japoneses descobriram câncer em ratos que foram
alimentados com compostos que são gerados a partir da queima da carne em fogo
alto. Desde então, alguns estudos de grandes populações têm sugerido uma
possível ligação entre carne e câncer. No entanto, nenhum estudo jamais
encontrou uma relação de causa e efeito direta entre consumo de carne vermelha e
o câncer. Os estudos estão longe de serem conclusivos.
Coloque
a Verdade para trabalhar para você: Não deixe queimar. Os apreciadores de
carne que estão preocupados com os riscos não precisam evitar hambúrgueres e
carne, apenas descartar as partes queimadas antes de comer.
Mito 4:
xarope de milho rico em frutose (HFCS) engorda mais do que o
açúcar
Realidade:
Eles são igualmente gordos. Cuidado!
Pesquisas
recentes mostram que a frutose pode causar aumento de peso, interferindo com a
leptina, o hormônio que nos diz quando estamos saciados. Mas ambos os HFC e
sacarose, mais conhecida como açúcar de mesa, contêm quantidades similares de
frutose. Não há nenhuma evidência que mostre diferenças nestes dois tipos de
açúcar. Ambos irão causar ganho de peso quando consumido em excesso. O único mal
particular sobre HFCS é que ele é mais barato e geralmente presente em toda
parte. Desde o pão até a soda.
Coloque
a Verdade para trabalhar para você: HFCS e o açúcar tradicional são calorias
vazias e devem ser consumidos em quantidades limitadas. Como? Não comprar muito
refrigerantes, sucos de frutas adoçados e sobremesas
pré-fabricadas.
Mito 5: O
sal em excesso provoca pressão alta
Realidade:
Talvez, mas muito pouco potássio provoca pressão alta
também.
Revistas
científicas têm determinado que não há razão para as pessoas com pressão
arterial normal restringirem sua ingestão de sódio. Agora, se você já tem
pressão alta, reduzir a quantidade de sal pode ser útil. Entretanto, pessoas com
pressão arterial elevada que não desejam reduzir o consumo de sal podem
simplesmente consumir mais alimentos que contêm potássio, que é realmente o
equilíbrio dos dois minerais que importa. De fato, pesquisa holandesa concluiu
que a ingestão de potássio tem o mesmo impacto sobre a pressão arterial que o
alto consumo de sal.
Coloque
a Verdade para trabalhar para você: Esforce-se para uma dieta rica em
potássio, que você pode conseguir comendo uma grande variedade de frutas,
verduras e legumes. Dessa forma sua ingestão de sal não vai importar tanto. Por
exemplo, espinafre, brócolis, banana, batata branca e a maioria dos tipos de
grãos contêm mais de 400 mg de potássio por dose.
Mito 6:
As barras de chocolate são calorias vazias
Realidade:
O chocolate escuro é um alimento saudável.
O cacau é
rico em flavonóides, os mesmos compostos saudáveis para o coração encontrados no
vinho tinto e no chá verde. A sua forma mais potente é o chocolate amargo. Em
estudo recente, pesquisadores gregos descobriram que 100 gr do chocolate amargo
relaxa os vasos sanguíneos, melhorando o fluxo de sangue para o coração. E
lembre-se: chocolate ao leite não é tão rico em flavonóides, quanto mais amargo,
melhor.
Mito 7:
lanches de posto de gasolina são pesadelos nutricionais
Realidade:
Em qualquer lugar, você pode encontrar alimentos bons e
ruins.
Coloque
a Verdade para trabalhar para você: Às vezes, a lanchonete do posto de
gasolina pode ser uma parada de descanso mais saudável do que você imagina.
Costeletas de porco, por exemplo, são até melhores do que você pensa: Contém
zero de carboidratos, 17 gramas de proteína e 9 g de gordura. Isso é nove vezes
mais proteína e muito menos gordura do que você encontraria em uma porção de
chios.
Mito 8:
Restaurantes cumprem os mandamentos de uma boa nutrição
Realidade:
A maioria dos restaurantes prefere lotar o cardápio com calorias mais
baratas.
Apesar de
muitos restaurantes oferecerem alternativas saudáveis, a grande maioria não se
importa com isso.
Mito 9:
Bebidas isotéricas são ideais no pós-treino
Realidade:
É preciso mais do que isso para manter o crescimento dos
músculos.
Bebidas
tipo Gatorade são uma ótima alternativa para hidratar e reenergizar, pois ajudam
a repor o glicogênio, a energia armazenada no seu corpo. Mas eles nem sempre
fornecem os aminoácidos necessários para a reparação muscular. Para maximizar a
recuperação pós-treino o ideal é uma combinação de proteínas e carboidratos e
essas bebidas não podem oferecer isso.
Coloque
a Verdade para trabalhar para você: Depois de suar a camiseta, coma uma
tigela de cereais integrais com leite desnatado, sugere um estudo de 2009 do
Jornal da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva. Um copo de leite com
achocolatado diet é uma boa opção também.
Mito 10:
Você precisa de 38 g de fibra por dia
Realidade:
Quanto mais fibras, melhor, mas 38 g é quase impossível
Essa é a
recomendação do Institute of Medicine. E é atingida, por exemplo, consumindo 9
maçãs com casca ou mais de meia dúzia de taças de farinha de aveia instantânea.
(A maioria das pessoas come no máximo cerca de 15 gramas de fibras por
dia).
Coloque
a Verdade para trabalhar para você: Certifique-se de que os carboidratos que
você consome são ricos em fibras, o que significa comer mais legumes e cereais
integrais, porque são eles que vão ajudar a diminuir a absorção do açúcar em sua
corrente sanguínea.
Mito 11:
A gordura saturada vai entupir o seu coração
Realidade:
Nem tanto.
A maioria
das pessoas considera peru, frango e peixe saudáveis, mas acho que eles devem
evitar carne vermelha, ou apenas escolher um corte magro, uma vez que sempre foi
dito que ele é rico em gordura saturada. Porém, um olhar mais atento revela a
verdade sobre a carne: Quase metade da sua gordura é monoinsaturada chamada de
ácido oleico, a mesma gordura saudável para o coração encontrada no azeite de
oliva. Em segundo lugar, a maioria da gordura saturada da carne diminui o risco
de doença cardíaca, quer pela redução do colesterol ruim (LDL), ou a redução do
colesterol total.
Coloque
a Verdade para trabalhar para você: Não estamos dando permissão para que
você devore manteiga, bacon e queijo. O ponto é: Não se desespere sobre gordura
saturada. Não há nenhuma razão científica para que os alimentos naturais que
contêm gorduras saturadas não possam, nem devam ser parte de uma dieta
saudável.
Mito 12:
alimentos com teor de gordura reduzidos são alternativas mais
saudáveis
Realidade:
Menos gordura, muitas vezes, significa mais açúcar.
A
manteiga de amendoim é um exemplo representativo desse mito. Um porção de
manteiga de amendoim com gordura reduzida de fato vem com uma fração menor de
gordura do que versão tradicional. Mas o que as empresas de alimentos não dizem
é que eles substituíram a gordura saudável por maltodextrina, um carboidrato
usado como enchimento em muitos alimentos processados. Isto significa que você
está trocando a gordura saudável do amendoim por carboidratos vazios, com o
dobro do açúcar para poupar míseras 10 calorias.
Coloque
a Verdade para trabalhar para você: Quando você está comprando, não basta
ler “diet”. Olhe a lista de ingredientes também. Aqui está uma diretriz que
nunca falha: Quanto menor o número de ingredientes, mais saudável é o
alimento.
Mito 13:
refrigerante diet é melhor para a saúde
Realidade:
Isso pode levar a um ganho de peso ainda maior.
Só porque
a soda ou o guaraná é diet não significa que não possa levar a um ganho de peso.
Ele pode ter apenas 5 calorias por copo ou menos, mas pesquisas recentes sugerem
que consumir bebidas adoçadas artificialmente, pode levar a uma alta preferência
por doces em geral. Isso significa escolher a versão mais doce (e mais
calórica), dos cereais, pães, sobremesas, tudo. De fato, uma nova pesquisa
descobriu que pessoas que bebem refrigerantes dietéticos diariamente têm um
risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.
Mito 14:
Saltar refeições ajuda a perder peso
Realidade:
Pular refeições, especialmente o café da manhã, pode fazer você
engordar!
Num
estudo de 2005, os consumidores de café da manhã tiveram 30% a menos de excesso
de peso ou chance de ficar obesos.
Coloque
a Verdade para trabalhar para você: O café da manhã perfeito? Ovos, bacon e
torradas. É bem equilibrado em proteínas, fibras e carboidratos, para começar
bem o dia. O pior? Waffles ou panquecas. Muito açúcar.
Mito 15:
Você deve comer três vezes ao dia
Realidade:
três refeições principais e dois ou três lanches é o ideal.
A maioria
dos manuais de dieta retratam lanches como uma fraqueza. Mas consumido os
alimentos certos em momentos estratégicos, fará com que você mantenha seus
níveis de energia regulados durante todo o dia. Espalhe seis pequenas refeições
em todo o seu dia.
Crédito:
David Zinczenko, editor-chefe da revista Men’s Health e autor de best-sellers de
saúde e dieta.
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