Toda
listinha, das centenas que a gente encontra em sites, blogs, revistas, livros
tem algumas coisas interessantes, muita ideia legal, mas que no fundo a gente
não vai seguir à risca.
E como
há pessoas que se empolgam quando encontram cinco atitudes para isso, sete
passos para aquilo, 365 dicas para…, e por aí vai.
Não
seria mais a nossa cara fazer uma pequena lista, mentalmente que fosse, das
coisas que realmente nos fazem bem, nos deixam melhor? Enumerar alguns passos
para estar em paz, sem precisar se cobrar que não consegue viver a dica dos
outros.
Tem
quem curta música em volume alto, outros preferem um clássico baixinho para
ouvir só com os fones e tem gente que não encontra muita conexão com sons.
Talvez não exista melhor hora para se exercitar, meditar, extravasar. A sua hora
pode não ser a minha.
Lista
é como receita de bolo. Sempre tem um jeito muito pessoal de fazer. Mais de
alguns ingredientes, menos de outros. Quantas vezes mexemos até na receita do
remédio, imagina nas listas e receitas que as pessoas nos
passam.
Tem
coisas que vamos fazer todos os dias. Outras, só em momentos especiais. Nem
todos os dias queremos sair de casa com um sorriso estampado no rosto.
Simplesmente, queremos ir e chegar a algum lugar e nem o sorriso combina conosco
naquele dia.
Em
algumas ocasiões perdemos a hora, perdemos tempo e a paciência. E pensamos: “o
ítem cultivar a paciência hoje será excluído”. Não que vamos sair dando murros
ou destratando as pessoas, mas desejamos que os outros saibam que também somos
impacientes, ansiosos, despreparados.
Uma
coisa que aprendemos com o passar da vida é ter muito claro aquilo que gostamos,
que queremos e possuir a capacidade de distinguir o que nos faz melhores, nos
preenche, nos esgota.
Quando
novos hábitos nos fazem bem, podemos incorporá-lo à listinha. É como se a gente
pensasse: “eu me permito isso, eu aceito que seja assim, eu gosto, eu não admito
ou eu me sinto melhor deste jeito”.
Listas
não são para nos culpar como quando driblamos o dia de um exercício físico. Se
estivermos determinados a fazer ou pelo menos tentar fazer o que consideramos
bom, evitar o que nada nos acrescenta é possível chegar ao fim do dia com
orgulho das nossas escolhas.
Muitas
vezes fazemos sim coisas que nos desagradam, que temos que resolver por algum
motivo específico, mas saber o que nos chateia e cansa e poder desviar a energia
destas coisas nos torna mais gentis e menos culpados.
Nem
todos os dias as coisas sairão como determinamos, mas se temos a capacidade de
escolher que façamos a nosso modo, sem prejudicar ninguém e de uma forma
positiva sempre que possível.
Se
você sentir vontade, repita a música, o exercício, a oração e uma risada.
Qualquer coisa que você faz com prazer, que valha a pena é um presente que você
se dá. E ninguém dita nem o meu e nem o seu jeito de buscar a felicidade. Fica a
dica!
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