Não
existe SER HUMANO incapaz, o que existe é pouco objetivo e escassa força de
vontade. Nada pode ser obstáculo intransponível, ao ponto de bloquear totalmente
a vida e delimitar os sonhos. Com a medida certa de motivação, tudo será
devidamente alcançado!
Sabem
aquele clichê do “querer é poder”? É verdade. Sem querer, nada se faz ou
se constrói. Mas o querer em si não basta. É necessário lutar, suar, sangrar,
para fazer valer, muitas vezes, o querer!
E o que
se está querendo? A primeira questão que se tem que botar na mente é se o que se
quer é bom. É benéfico a todos? É algo salutar para as existências dos seres?
Valerá a pena?
É
sumamente importante saber o que se quer e esse querer tem que vir acompanhado
de ética saudável, bons princípios e moral idônea, para que a consciência flua
em estado de harmonia, para que todos os dias ao dormir, possa-se ter um sono
tranquilo e reparador, enfim, para se viver em paz!
Nada é
totalmente ruim, nada é sumamente negativo. Todas as experiências têm o seu lado
bom, regulador, necessárias ao aprendizado. O que seriam das empresas de
band-eid se não houvesse quedas, tropeços e ralações?
Sucumbir
é uma oportunidade de acertar com mais clareza e eficiência lá na frente.
Iludir-se
com o fácil, com o gozo das paixões, com o bastão do mando, com a futilidade da
vida do “ter”, é o que acontece de mais comum lá fora. Difícil é vencer toda
essa montanha de delícias mundanas e ser um homem de bem!
Mas qual
será a melhor marca deixada por cada um aqui? A do que abusou do orgulho, da
força e do egoísmo ou a do que foi humilde e benevolente para com o seu próximo?
A História está dando as respostas corretas. A verdadeira história da humanidade
tem sepultado os déspotas e ressuscitado a todo instante os exemplos honrosos ao
longo dos séculos!
Queiramos
estar do lado destes últimos! Queiramos ser mais do que se é! Queiramos sair da
mesquinhez, da sordidez e da mediocridade que assola o orbe, com gente banal,
drogada, inútil e voltada apenas para o próprio umbigo. Queiramos viver no
mundo, mas não ser do mundo!
Peguemos
um livro bom para ler, mostremos e discutamos com os outros sobre ele, formando
cidadãos leitores. E que nossos familiares ou filhos nos vejam lendo, e lendo, e
lendo sempre! Sejamos o farol a mitigar a sede dos incautos e ignorantes,
levando para estes o que a prosa e a poesia produziram e produzem de
melhor.
Ouçamos
uma boa música e assistamos a um bom filme, porque isso também é caridade aos
nossos sentidos, além de bom gosto mostrado aos demais. Tenhamos conversas mais
nobres, sem maledicência ou sexolatria, tão características dos brasileiros
psicólogos-politiqueiros de botequim.
Porque lá
na frente a pergunta que nos flertará a mente sem sossego não é sobre posses,
sobre ouro, sobre conquistas. Será, afinal de contas, quantos sonhos nós
ajudamos a construir? Quantas almas nós levantamos à beira do caminho? Quanta
insipiência elucidamos? O quanto de amor distribuímos aos que estavam ao nosso
derredor? Perdoamos para sermos perdoados nas nossas faltas
infindas?
Ou seja,
no fundo, no fundo, será quantas amarras nós conseguimos superar, vencendo a
nossa falta de querer, nossa desmotivação e as nossas limitações na força de
vontade.
Vencer a
si mesmo, hoje e sempre, eis o grande desafio!
Gustavo
Atallah Haun – Professor
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