Para muitos, o ideal é permanecer como está! Quando
visualizamos a vida em sociedade, percebemos que a mudança faz parte da vida das
pessoas. Para algumas, mudar é difícil; para outras, a vida sem mudanças
constantes não teria a menor simpatia. De toda forma, o indicativo que temos é
que a mudança é algo tão natural e
necessário do qual, todos fazemos parte e,
necessariamente, precisamos para viver. A mudança é um direito! Não está escrito
na Constituição ou qualquer outro código, mas, todos temos o direito de
mudar.
Não escrevo aqui sobre mudança de apartamento, casa, carro,
etc. Falo da necessidade de mudança de opinião. Sem ela, nos tornaríamos rígidos
em nossas posturas políticas e sociais a ponto de sermos totalmente inflexíveis.
No entanto, a mudança provoca uma ruptura: a do antigo para com o
novo.
O novo tem sabor de sonho, perspectiva, esperança…a visão
antiga, tão carregada de certezas nos congrega ainda a ideia de que, tudo
permanecendo como está, está bem. Assim somos, pessoas carregadas de vontade de
mudança, ora, vontade de acomodar-se. A acomodação é a primeira inimiga de quem
quer mudar. O que nos dá a certeza de que o sentimento de acomodação que está
bom do jeito que está, permaneça como está? As certezas também são
transitórias…
Imediatamente, me vem em mente um livro que muitas pessoas já
leram – “Quem mexeu no meu queijo?” – que apresenta a necessidade da mudança, da
abertura ao novo.
Se queremos ver nossa cidade crescer, devemos sonhar com o novo
e empreender. Empreender não é construir prédios e outros artifícios naturais,
empreender é ter novas ideias, novos projetos.
Entre nós, muitos são os que tem a capacidade de fazer,
mas…será que são muitos também que tem a audácia de pensar projetos para a
sociedade, política, educação? Assim, entramos então em uma crise de
criatividade que só será resolvida quando de fato, descobrirmos que temos o
direito de mudar. E, mudar para melhor!
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