Um filósofo do Séc. XVII, chamado Francis Bacon,
escreveu assim: “Saber é Poder!”. Diante dessa premissa, nossas melhores
intenções de ensinar e aprender se repetem dia após dia em sala de aula. Os
professores estão empenhados em melhor ensinar, utilizando métodos que, às
vezes, nem tanto modernos como deveriam ser, mas, com métodos que aproximam os
estudantes de seu objeto de investigação: o Conhecimento! Nesse emaranhado de
possibilidades, está inserido o uso da internet.
A internet, por assim
ser popularizada, não passa de uma rede de trocas. Nela circulam negócios,
relacionamentos, informações, etc. Mas a grande questão é: Como transformar
essas informações em conhecimento? Esse é o maior desafio enfrentado pelos
professores, pais e alunos quando da inserção do uso da internet em sala de
aula.
A vontade de inserir
às vezes, é superada pelo medo do que poderá produzir. De toda forma, ainda não
se tem um modelo que forme professores voltados para a utilização dessa
ferramenta de apoio pedagógico que é a internet.
Em muitas escolas, os
recursos pedagógicos relacionados com a área da informação e tecnologia, são
deixados de lado. Falta profissionais da educação formados na ótica do uso
consciente da internet.
Para agravar ainda
mais essa situação, temos professores “analógicos” trabalhando com uma geração
de crianças “digitais”; ou seja, ensinar apenas com o quadro e o giz é tarefa
superada. Ah! É tarefa para país de terceiro mundo! Se queremos continuar a
fazer do Brasil um deles, precisamos continuar a insistir na metodologia do
quadro e do giz.
Alguns professores já
estão dispostos à inserção das tecnologias, mas ainda mantém um sentimento de
recusa quanto às redes de relacionamentos, aos comunicadores instantâneos, até
mesmo à jogos que desenvolvem a criatividade das crianças e jovens.
Em algumas
Universidades o uso da internet é bloqueado durante as aulas. Será que resolve
o problema da falta de leitura? Ou será que estamos bloqueando uma nova forma
de leitura? No entanto, sem o acesso ao conhecimento fica fácil “engolir”
algumas “verdades” sempre contadas (mesmo que hoje já não se sustentam mais).
Em todo caso,
precisamos aprender a ser livres. O uso da internet consciente não vem por meio
de imposição de regras, bloqueio de sites, etc., mas do uso livre, pesquisando,
debatendo, discernindo sobre o que é bom e o que é malfazejo em questão de
conteúdo de internet. A liberdade é a condição!
Assim, te convido à acessar blogs, redes sociais,
utilizar comunicadores instantâneos, participar de fóruns, etc., para que,
quando voltares para o ano letivo (que está logo alí!) ao poucos vá
introduzindo em seu fazer pedagógico as novas tecnologias, em especial, o uso
da internet com consciência e gerando conhecimento!
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