quinta-feira, 25 de julho de 2019
Capoeira _ a luta
Mistura
de dança com luta, a Capoeira tem sua origem na África, trazida ao Brasil pelas
mãos dos escravos, como forma de defesa. Ao som ritmado e bem marcado do
berimbau de barriga, caxixi, atabaque, pandeiro e reco-reco, dois participantes
ensaiam coreografias sincronizadas, gingadas de perna, braços, mãos, pés, cabeça
e ombros. O repertório abrange chutes e piruetas cheios de molejo, malícia e
manemolência.
Existem
duas vertentes: a Capoeira de Angola e a Regional. Mestre Pastinha é o grande
precursor da primeira, e Mestre Bimba, da Regional, diferenciada pela introdução
de golpes “ligados” e “cinturados”. A chamada Roda de Capoeira divide-se entre
lutadores e instrumentistas, responsáveis pelo tom e marcação dos capoeiristas.
O berimbau é a alma da batucada, entoando e guiando o ritmo da
apresentação.
A mais
popular manifestação folclórica do estado encontra eco no mundo inteiro. A
Capoeira é prática difundida por todos os cantos; atraente para os “gringos” e
dominada com maestria pelo baiano. A manifestação é mais forte em Salvador,
Cachoeira, Mata de São João, Santo Amaro, São Félix, Feira de Santana,
Maragojipe e Nazaré.
História
e tradição
Diferente
do que muitos imaginam, os negros não aceitaram pacificamente o cativeiro. A
história está repleta de exemplos, como a Revolta dos Malês e das várias
rebeliões registradas ao longo do século XIX, principalmente na Bahia. A
Capoeira é um dos símbolos da resistência do povo africano. Não se conseguiu
ainda comprovar cientificamente a sua origem no Brasil.
Mas,
provavelmente, a luta tem suas raízes na luta que os escravos de origem banto
trouxeram para o Brasil. Eles habitavam a região da África Austral, hoje Angola.
Desenvolvida e aperfeiçoada como forma de defesa nos quilombos - comunidades
organizadas pelos negros fugitivos, em locais de difícil acesso, a Capoeira foi
sendo ensinada aos cativos pelos escravos fugidos, que eram capturados e
retornavam aos engenhos.
Como os
senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta, os
movimentos da Capoeira foram adaptados com cânticos e músicas africanas, para
ser confundida com uma dança. Como o candomblé, que era cercado de mistérios, a
Capoeira constituiu-se em uma forma de resistência cultural e física dos
escravos brasileiros.
A prática
da Capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas e tinha como funções
principais a manutenção da cultura e da saúde física, além de alívio do estresse
do trabalho. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos,
chamados na época de capoeira ou capoeirão. Por isso, a luta recebeu este
nome.
Do campo
para a cidade, a luta ganhou a malícia dos chamados “negros de ganho” e dos
frequentadores da zona portuária. Em Salvador, capoeiristas organizados em
bandos provocavam arruaças nas festas populares e reforçavam o temor das
autoridades da época. Até 1930, a prática da Capoeira foi proibida no Brasil. A
polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam a luta.
Nesse
ano, um dos mais importantes capoeirista brasileiros, Mestre Bimba, apresentou
ao então presidente Getúlio Vargas uma variação mais ligth da luta. O presidente
gostou tanto que a transformou em esporte nacional brasileiro. De lá para cá, a
Capoeira Angola aperfeiçoou-se na Bahia mantendo fidelidade às tradições, graças
principalmente a Mestre Pastinha, que jogou Capoeira até os 79 anos, formando
gerações inteiras de capoeiristas de Angola.
Principais
golpes
A
Capoeira é um diálogo de corpos. O vencedor é aquele que não obteve resposta do
parceiro. Na forma amistosa, ou seja, na roda de capoeira, o jogo é,
verdadeiramente, um diálogo de corpos. Dois capoeiristas se benzem ao pé do
berimbau e iniciam um lento balé de perguntas e respostas corporais, até que um
terceiro entre no jogo, e assim sucessivamente, até que todos
participem.
Mas um
elemento básico da Capoeira de Angola, a malícia ou mandinga, pode torná-la
muito perigosa. A malandragem consiste num jogo de faz que vai e não vai,
retira-se e volta rapidamente; uma ginga de corpo que engana o adversário faz o
diferencial da Capoeira em relação às outras artes marciais. Essa é uma
característica que não se aprende apenas treinando.
A
Capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo
musical de acompanhamento. Além da Capoeira de Angola, outra variação é a
chamada Capoeira Regional. Este estilo se caracteriza pela mistura da malícia da
Capoeira de Angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os
golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são
utilizadas.
Diferente,
portanto, da Angola, cujos elementos principais são o ritmo musical lento,
golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. Já o terceiro
tipo de Capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos.
Este é o mais praticado na atualmente.
Suas variações
A
violência dos golpes da Capoeira não deixa espaço para meio termo: ou luta-se
Capoeira de verdade ou apenas simula-se um jogo. Os mais puristas não admitem a
possibilidade de enquadrá-la em regras esportivas. Para eles, quem assim o faz
está sendo leviano ou não conhece de fato a arte da Capoeira. Para outros, no
entanto, o jogo deve evoluir, como todas as artes marciais.
A
Capoeira de Angola, a mais tradicional, tem um número pequeno de golpes. Mas
estes podem atingir uma harmoniosa complexidade, através de suas variações.
Assim como a música, que conta sete notas, a Capoeira tem diversas variações
apoiadas em sete golpes principais: Cabeçada, Rasteira, Rabo de Arraia, Chapa de
Frente, Chapa de Costas, Meia Lua e Cutilada de Mão.
A
Capoeira é a única modalidade de luta marcial que se faz acompanhada por
instrumentos musicais. No início, esse acompanhamento era feito apenas com
palmas e toques de tambores. Posteriormente, foi introduzido o berimbau,
instrumento composto de uma haste tensionada por um arame, tendo por caixa de
ressonância, uma cabaça cortada. O som é obtido percutindo-se uma haste no
arame; pode-se variar o som abafando-se o som da cabaça e (ou) encostando uma
moeda de cobre no arame; complementa o instrumento o caxixi, uma cestinha de
vime com sementes secas no seu interior.
O
berimbau era um instrumento usado inicialmente por vendedores ambulantes para
atrair fregueses, mas tornou-se instrumento símbolo da Capoeira, por conduzir o
jogo com o seu timbre peculiar. Os ritmos são em compasso binário e os
andamentos - lento, moderado e rápido - são indicados pelos toques do
berimbau.
Entre os
mais conhecidos estão o São Bento Grande, o São Bento Pequeno (mais rápido),
Angola, Santa Maria, o toque de Cavalaria (que servia para avisar da chegada da
polícia), o Amazonas e o Luna. Numa roda de angoleiros o conjunto rítmico
completo é composto por três berimbaus (um grave - Gunga; um médio e um agudo -
Viola); dois pandeiros; um reco-reco; um agogô e um atabaque. A parte musical
tem ainda ladainhas que são cantadas e repetidas em coro por todos na roda. Um
bom capoeirista tem obrigação de saber tocar e cantar os temas da
Capoeira.
Curiosidade: Você sabe para que serve aquele furinho na lateral da caneta BIC?
Entenda
um pouco da história de um dos objetos mais vendidos do mundo e desvende esse
pequeno mistério.
As
canetas BIC são um sucesso, para dizer o mínimo. Todos os dias, milhares delas
são vendidas ao redor do mundo. Não é à toa que é possível encontrar uma dessas
canetas onde quer que você vá. Sem contar que sempre temos uma na bolsa, no
escritório, na escrivaninha e por aí vai... Mastigadas, quebradas ou até mesmo
sem a tampa, sempre tem uma caneta BIC por perto, não é mesmo?!
É
divertido pensar que a motivação para criar uma caneta esferográfica veio de
László Bíró, um jornalista húngaro que estava cansado de encher canetas tinteiro
e ter de esperar que a tinta secasse após a escrita. E a ideia para a invenção
veio no dia em que ele viu uma bola rolar sobre uma poça d’água, deixando um
rastro de água por onde passava. A partir daí, ele se reuniu com seu irmão
György, que era químico, para inventar uma versão comercialmente viável do
objeto.
Em 1938,
os irmãos Bíró patentearam o design que trazia como diferencial uma pequena
bolinha na ponta, que rolava e liberava a tinta do cartucho. Embora tenham
existido versões anteriores de canetas esferográficas, boa parte delas não fez
sucesso por apresentar vazamentos, ressecamento e problemas na distribuição de
tinta. Dois anos depois, os irmãos começaram a licenciar o design para
fabricantes dos Estados Unidos e da Inglaterra e em pouco tempo a história das
canetas BIC teve início.
O segredo
dos furinhos
Em 1950,
o fabricante de canetas francês Marcel Bich lançou sua primeira versão sob a
licença dos irmãos Bíró. Como precisava dar um nome para seu produto, o
empresário adotou o próprio sobrenome com uma pequena diferença e criou a “BIC
Cristal”. Além disso, ele resolveu mais algumas falhas que o design ainda
apresentava e deu início à produção em massa e de baixo custo.
Para
controlar melhor o fluxo, Bich investiu em tecnologia suíça para conseguir uma
esfera que permitisse que a tinta corresse livremente. Além disso, ele alterou a
viscosidade do produto para evitar vazamentos e ressecamentos. Foi nesse momento
também que surgiu o furinho enigmático que fica na lateral de todas as
BICs.
Por mais
inútil que pareça, esse furo serve para igualar a pressão atmosférica dentro e
fora da caneta. Sem ele, não seria possível usar o objeto dentro de um avião ou
no topo de um prédio bem alto, por exemplo. A diferença na pressão faria com que
a caneta estourasse — e todo mundo sabe a sujeira que isso faz. Por esse motivo,
os pilotos britânicos e americanos utilizaram largamente as canetas
esferográficas durante a Segunda Guerra Mundial, por ser o único objeto com que
se podia escrever com segurança no ar, o que também ajudou a popularizar o
produto.
De acordo
com o site da BIC, cerca de 90% das canetas produzidas hoje contam com esse
recurso para evitar vazamentos. Mas as BICs ainda têm mais um furinho
enigmático: em 1991, as canetas também ganharam uma abertura na
tampa.
Mas,
dessa vez, o furo não tem como objetivo melhorar o funcionamento do objeto, e
sim aumentar a segurança de seus usuários. As tampas têm um furo na ponta em
cumprimento a uma medida de segurança internacional que pretende diminuir o
risco de que crianças (e os adultos que costumam mastigar canetas BIC também!)
se sufoquem com a peça, já que o furo permite a passagem de ar caso a tampa seja
engolida.
22 coisas que as pessoas felizes fazem diferente
Existem
dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que escolhem ser felizes, e aquelas que
optam por serem infelizes. Como sermos felizes? O que fazer para sermos felizes?
O que é a felicidade? Contrariamente à crença popular, a felicidade não vem da
fama, fortuna, de outras pessoas, ou de bens materiais. Pelo contrário, a
felicidade vem de dentro. A pessoa mais rica do mundo pode ser miseravelmente
infeliz enquanto uma pessoa sem-teto pode estar sorrindo e contente com a sua
vida. As pessoas felizes são felizes porque se fazem felizes. Elas mantêm uma
visão positiva da vida e permanecem em paz com elas mesmos.
A questão
é: como elas fazem isso? Como ser feliz?
É muito
simples. As pessoas felizes têm bons hábitos que melhoram suas vidas. Elas fazem
as coisas de forma diferente. Pergunte a qualquer pessoa feliz, e ela vai te
dizer que:
1. Não
guarde rancor.
As
pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer do que deixar seus
sentimentos negativos dominarem seus sentimentos positivos. Guardar rancor tem
um monte de efeitos prejudiciais sobre o seu bem-estar, incluindo aumento da
depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar alguém que o ofendeu ter poder
sobre você? Se você esquecer os seus rancores, você vai ganhar uma consciência
clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida.
2. Trate
a todos com bondade.
Você
sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Toda vez
que você realizar um ato altruísta, seu cérebro produz serotonina, um hormônio
que facilita a tensão e eleva o seu espírito. Não só isso, mas tratar as pessoas
com amor, dignidade e respeito, também permite que você construa relacionamentos
mais fortes.
3. Veja
os problemas como desafios.
A palavra
"problema" não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema é visto
como uma desvantagem, uma luta, ou uma situação instável quando um desafio é
visto como algo positivo, como uma oportunidade, uma tarefa. Sempre que você
enfrentar um obstáculo, tente olhar para isso como um desafio.
4.
Expresse gratidão pelo que já têm.
Há um
ditado popular que diz algo assim: "As pessoas mais felizes não têm o melhor de
tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm." Você terá um sentido mais
profundo de contentamento se você contar suas bênçãos em vez de ansiar para o
que você não tem.
5. Sonhe
grande.
As
pessoas que tem o hábito de sonhar grande são mais propensos a realizar seus
objetivos do que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua
mente vai colocar você em uma atitude focada e positiva.
6. Não se
preocupe com as pequenas coisas.
As
pessoas felizes se perguntam: "Será que este problema importa daqui a um ano?"
Elas entendem que a vida é muito curta para ficar preocupado com situações
triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai definitivamente colocar
você à vontade para desfrutar das coisas mais importantes na vida.
7. Fale
bem dos outros.
Ser bom é
melhor do que ser mau. Fofocar pode ser divertido mas geralmente deixa você se
sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as outras pessoas o
encoraja a pensar positivo, sem se preocupar em julgar as ações de outras
pessoas.
8. Não
procure culpados.
As
pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos na vida. Em vez
disso, elas assumem seus erros e, ao fazer isso, elas proativamente tentam mudar
para melhor.
9. Viva o
presente.
As
pessoas felizes não vivem no passado ou se preocupam com o futuro. Elas
saboreiam o presente. Elas se deixam envolver em tudo o que está fazendo no
momento. Param e cheiram as rosas.
10.
Acorde no mesmo horário todos os dias.
Você já
reparou que um monte de pessoas bem sucedidas tendem a ser madrugadores? Acordar
no mesmo horário todas as manhãs estabiliza o seu metabolismo, aumenta a
produtividade, e coloca-o em um estado calmo e centrado.
11. Não
se compare aos outros.
Todos
trabalham em seu próprio ritmo, então por que se comparar com os outros? Se você
acha que é melhor do que outra pessoa, você ganha um sentido saudável de
superioridade. Se você acha que alguém é melhor do que você, você acaba se
sentindo mal sobre si mesmo. Você vai ser mais feliz se você se concentrar em
seu próprio progresso.
12.
Escolha seus amigos sabiamente.
A miséria
adora companhia. É por isso que é importante cercar-se de pessoas otimistas que
vai incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva que você
tem em torno de você, melhor você vai se sentir sobre si mesmo.
13. Não
busque a aprovação dos outros.
As
pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Elas seguem seus
próprios corações, sem deixar pessimistas desencorajá-los. Elas entendem que é
impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca
buscam a aprovação de ninguém, mas a sua própria.
14.
Aproveite seu tempo para ouvir.
Fale
menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta a sabedoria dos outros e
perspectivas sobre o mundo. Quanto mais intensamente você ouve, mais silencioso
sua mente fica, e mais conteúdo você absorve.
15.
Cultive relacionamentos sociais.
Uma
pessoa só é uma pessoa infeliz. As pessoas felizes entendem o quão importante é
ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com
sua família e amigos.
16.
Medite.
Ficar no
silêncio ajuda você a encontrar a sua paz interior. Você não tem que ser um
mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar
suas mentes em qualquer lugar e a qualquer hora que elas precisam acalmar seus
nervos.
17. Coma
bem.
Tudo que
você come afeta diretamente a capacidade do seu corpo produzir hormônios, o que
vai ditar o seu humor, energia e foco mental. Certifique-se de comer alimentos
que irão manter sua mente e corpo em boa forma.
18. Faça
exercícios.
Estudos
têm demonstrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade. Exercício
também aumenta a sua auto-estima e dá-lhe um maior senso de
auto-realização.
19. Viva
com o que é realmente importante.
As
pessoas felizes mantem poucas coisas ao seu redor, porque elas sabem que coisas
extras em excesso os deixam sobrecarregados e estressados. Alguns estudos
concluíram que os europeus são muito mais felizes do que os americanos, o que é
interessante porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples, e
possuem menos itens.
20. Diga
a verdade.
Mentir
corrói a sua auto-estima e faz você antipático. A verdade o libertará. Ser
honesto melhora sua saúde mental e outros terão mais confiança em você. Seja
sempre verdadeiro, e nunca peça desculpas por isso.
21.
Estabeleça o controle pessoal.
As
pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas não
deixam os outros dizer-lhes como devem viver suas vidas. Estar no controle
completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e um grande senso de
auto-estima.
22.
Aceite o que não pode ser alterado.
Depois de
aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você
mesmo. Em vez de ficar obcecado sobre como a vida é injusta, se concentre apenas
no que você pode controlar e mudar para melhor.
Amizades improváveis entre animais
Bea, a
girafa e Wilma, a avestruz - Se tornaram grandes amigas durante seu tempo juntas
no Busch Gardens, parque da Flórida, nos EUA. Elas ficam em um enorme recinto de
65 hectares, de forma que não são obrigadas a passar tempo juntas; elas fazem
isso porque querem.
Tinni, o
cachorro e Sniffer, a raposa selvagem - Têm sido melhores amigos desde que se
conheceram nas florestas da Noruega. Torgeir Berge, proprietário de Tinni, faz o
que pode para fotografá-los enquanto eles brincam pelos
bosques.
Mani, o
javali e Candy, o cão - Manni, o javali foi encontrado morrendo de fome em um
campo no sudoeste da Alemanha. Ele foi resgatado pela família Dahlhaus. Quando
foi apresentado a seu Jack Russell Candy, os dois imediatamente se deram
bem.
Tigres e
porco - O Zoológico Sriracha, na Tailândia, que possui mais de 400 tigres de
bengala, está acostumado a ver esses animais formarem “famílias felizes” com
porcos e outras espécies. Mesmo tigres maduros tiram sonecas aconchegados ao
lado de grandes porcos que, normalmente, devorariam sem nenhum remorso. Lá,
porquinhos filhotes são alimentados por tigresas e tigrinhos por porcas
adotivas.
Dinâmica de Grupo Divertida
Recebi
vários e-mails perguntando se há dinâmicas de grupo para trabalhar o
egocentrismo e individualismo dos alunos, que insistem em pensar apenas em si
próprio e não nos outros.
Os seus
alunos não conseguem realizar trabalho em equipe? Vivem desrespeitando uns aos
outros? Não conseguem pensar e trabalhar de forma coletiva? O relacionamento do
grupo é sempre conturbado e tenso ?
Sim, as
dinâmicas de Grupo podem auxiliar na resolução destas questões.
Aqui vai
uma dica de dinâmica de grupo para você aplicar já na próxima aula.
Esta
dinâmica de grupo chama-se “Terremoto”, é muito divertida e faz todos os alunos
interagirem e se movimentarem.
O
objetivo desta dinâmica de grupo é promover a reflexão sobre o trabalho de
equipe e a coletividade em prol de um objetivo em comum.
Desenvolvimento
da dinâmica “Terremoto”:
Local:
Espaço livre para que as pessoas possam se movimentar, mas quanto menor o espaço
mais trombadas.
Participantes:
Devem ser múltiplos de três e sobrar um. Ex: 22 (7×3 = 21, sobra
um)
Desenvolvimento:
Dividir em grupos de três pessoas, lembre-se que deverá sobrar um. Cada grupo
terá 2 paredes e 1 morador. As paredes deverão ficar de frente uma para a outra
e dar as mãos (como no túnel da quadrilha da Festa Junina), o morador deverá
ficar entre as duas paredes. A pessoa que sobrar deverá gritar uma das três
opções abaixo:
1 –
MORADOR!!! – Todos os moradores trocam de “paredes”, devem sair de uma “casa” e
ir para a outra. As paredes devem ficar no mesmo lugar e a pessoa do meio deve
tentar entrar em alguma “casa”, fazendo sobrar outra pessoa.
2 –
PAREDE!!! – Dessa vez só as paredes trocam de lugar, os moradores ficam parados.
Obs: As
paredes devem trocar os pares. Assim como no anterior, a pessoa do meio tenta
tomar o lugar de alguém.
3 –
TERREMOTO!!! – Todos trocam de lugar, quem era parede pode virar morador e
vice-versa.
Obs:
NUNCA dois moradores poderão ocupar a mesma casa, assim como uma casa também não
pode ficar sem morador. Repetir isso até cansar…
Conclusão:
Como se sentiram os que ficaram sem casa? Os que tinham casa pensaram em dar o
lugar ao que estava no meio? Passar isso para a nossa vida: Nos sentimos
excluídos no grupo? Na Escola? No Trabalho? Na Sociedade?
Sugestão:
Quanto menor o espaço melhor fica a dinâmica, já que isso propicia várias
trombadas, porém torna a dinâmica de grupo muito mais divertida!!!
Tempo de
aplicação: 30 minutos
Quando
aplicar esta dinâmica de grupo na sua sala de aula, não esqueça de passar por
aqui e deixar seu comentário também.
Gostou
desse dinâmica, então curta, comente e compartilhe!
Regras e limites: quando negociar e quando impor?
Vamos
deixar uma coisa bem clara: nós pais, adultos, decidimos e ditamos as regras. Os
filhos, crianças, obedecem e cumprem o que for determinado. Parece autoritário?
Podemos amenizar. Nós, adultos, chamamos os filhos para uma conversa e, junto
com eles, após ouvi-los e expormos os nossos argumentos, determinamos o que será
realizado. Estamos todos de acordo?
Pois bem.
E quando o que está em jogo é o futuro da criança, a escolha da escola, dos
cursos extras e esportes nos quais ela será inscrita, temos o direito de impor o
que achamos o que é melhor para ela ou devemos deixá-la livre para decidir por
si mesma de acordo com suas vontades? Está aberto o debate.
No post
“O poder de escolha e onde ele pode nos levar”, contei que
impus o estudo diário de teclado a uma Ana Beatriz não tão fã assim de praticar
(prefere mil vezes alimentar seu ovo virtual à la Tamagotchi no Ipad e
montar cidades no Fantasy Town). Alguns pais argumentaram que talvez ela não
esteja suficientemente motivada, prefira outro instrumento ou, ainda, que
obrigá-la a estudar algo que não gosta vai traumatizá-la, fazendo-a odiar
teclado. Armazene essas informações.
Talvez
tenha faltado dizer que já experimentamos de tudo. Ana Bia é eclética. Aos 9
anos, tem no currículo atividades extras de natação, balé, iniciação musical,
acrobacia aérea, dança criativa, teatro, ginástica rítmica, ginástica artística
e, este ano, as novidades coral, teclado e inglês. Na lista dos seus quereres
ainda constam: xadrez, “Mamãe, me inscreve? Gosto tanto de jogar com a Malu”,
robótica, “A Fulana é a única menina da turma que faz, eu queria também”, vôlei,
“É muito, muito legal!”, violão, “Eu quero ser cantora sertaneja, preciso
aprender violão”, tênis e francês.
Não, ela
não fez todos os cursos ao mesmo tempo. Foi um entra e sai dos diabos. O teclado
ela queria muito, muito mesmo. Não quer mais. Teatro fez um ano, pediu para
sair, este ano quis voltar, voltou. Natação já parou várias vezes por diferentes
motivos. Balé, idem: em Porto Alegre amava, no Rio, odiou a nova escola e pediu
para sair. Entrou na dança aérea, uma espécie de acrobacia com tecidos, se
apaixonou. Cursou dois anos, viemos para São Paulo, parou. Para compensar,
inscreveu-se nas ginásticas rítmica e artística, não curtiu a primeira, optou
pela segunda e segue firme. Muito bem.
Experimentar
faz bem e até agora fui bem condescendente com seus apelos e ela com as nossas
mudanças de cidade. Conversamos bastante, medimos prós e contras e, em
geral, Ana Bia acata bem meus argumentos se dispondo a tentar, eu cedo quando
percebo que seu desgosto é genuíno. E lá se foi a primeira infância nessa
adorável montanha-russa de experimentações.
Agora,
acredito que já tenho um panorama claro do que ela gosta, não gosta, tem aptidão
ou não. Enxergo o cerne dos problemas e vontades de desistência e o que é o
melhor para ela. Como no ano passado, quando implorou dezenas de vezes para que
eu a trocasse de escola. Estava claro para mim que a escola não era o problema,
mas situações desagradáveis vividas ali. Mudou a turma, mudaram as amigas, este
ano está adorando, idolatrando o colégio, não quer faltar nem quando está
doente.
Nós,
pais, temos que desenvolver esse olho clínico, saber avaliar o que é um desejo
ou problema momentâneo, impulsivo, ou uma questão realmente prejudicial. Temos
que ajudar nossos filhos, também, a criar esse discernimento. Chutar o balde é
mais fácil, mas não é a melhor solução. Abandonar o teclado porque está difícil
conciliar a mão dos acordes com a da harmonia não a levará a tocar perfeitamente
violão, tão logo troque um instrumento pelo outro. Em ambos os casos, a
perfeição virá com o treino. Não há milagre.
O que
estou fazendo é dificultando a desistência, incentivando a persistência,
exigindo retorno de investimento, comprometimento. Fiz um trato com a Bia: se
até o fim do ano ela se dedicar ao teclado, mostrar esforço, superação e,
principalmente, constância, eu a matriculo no violão. E prometi: vou fazer de
tudo para que consiga trocar de instrumento. Mas não, não negocio os termos. Nem
vou facilitar.
O que
aplico aqui em casa como princípios e regras não
negociáveis:
- Você
pode fazer o que quiser nessa vida, mas tem que fazer bem feito. Dar o melhor de
si se aplica também ao que você não tem escolha. Adote a excelência como
padrão.
- Foque e faça bem feito da primeira vez. Fazer de qualquer jeito é pedir para ter retrabalho e é uma grande perda de tempo. Poupe-se. A vida é curta.
- O ideal
(assim com o sucesso) não é facilmente alcançável, você precisa arregaçar as
mangas e lutar por ele. Ninguém vai fazer isso por você.
- Quer
aplauso? Mereça-o.
- O que
você já sabe fazer sozinha, faça-o. Se não souber, tente. Se realmente não
conseguir, conte comigo. Não peça ajuda sem se esforçar antes.
- Errar é
humano, só não erra quem não tenta. Mas não aceite um erro como um limitador.
Para acertar, descarte todas as tentativas que não deram certo. Seja criativa e,
se possível, divirta-se no processo.
-
Dificuldades existirão na escola, no mercado profissional, no casamento.
Enfrentá-las e superá-las é um caminho engrandecedor. Desistir é tão somente um
caminho.
- O
conhecimento está ao alcance de todos. Mas só aqueles que o procuram,
encontram-no.
-
Motivação não cai do céu nem vem de fora. Encontre-a dentro de você. Esforce-se
para se motivar, tente de várias maneiras se adaptar ao que você não gosta ou ao
que não é tão fácil quanto gostaria, não espere que a mamãe aqui (ou quem quer
que seja) pegue dois pompons e fique rebolando e pulando do seu lado para então
se mexer.
- Quer
pense que pode, quer pense que não pode, você está certa.
- Não
está gostando? Dê-se um prazo. Longo. Não uma ou duas aulas, não um ou dois
meses, mas um ano, 365 dias. Teste seus limites, dê o seu melhor, supere-se, vá
além. A vida é uma escadaria sem fim. Viva degrau por degrau. E encontre na
subida motivos para ser feliz.
E você,
quais são as regras inegociáveis na sua casa?
O imediatismo da nova geração

Eles
querem resultados imediatos. Agora, já. Se possível, pra ontem. Esperar a
plantinha crescer? Ai, que chato. Você planta o feijão no algodãozinho, rega.
“Mãe, rompeu a casca!”, é a emoção primeira. Incrível. No segundo dia, nasce um
brotinho. Legal. No terceiro, a raiz sai pra fora, “vem ver filha!”. Ârrã. No
quarto, a criança já não quer regar, nem lembra que o vasinho existe. A planta
cresce, ganha um derradeiro olhar benevolente. E a partir daí, haja criatividade
da mãe para fazer o experimento continuar interessantíssimo.
É fato:
está
cada vez mais difícil prender a atenção da garotada usando os métodos que já
conhecemos até aqui. Isso
ficou claro pra mim no último final de semana, quando presenciei uma cena
engraçada num aniversário infantil realizado no Museu de Ciências e Tecnologia
da PUC/RS, em Porto Alegre. O lugar é incrível, a organização nota 10 e o acervo
de deixar qualquer um embasbacado. Tem tanta coisa pra ver e experimentos para
interagir que você pode reservar uma tarde inteira para a visita e vai ser
pouco. Mesmo assim, notei monitores rebolando para fisgar os olhares. Falta de
preparo? Absolutamente.
Simplesmente,
a ansiedade infantil pelo que ainda não se viu supera o prazer de se entregar ao
que se está vendo. Há um desinteresse crônico pelo que se tem na mão em prol
do efêmero. As crianças de hoje consomem informação e a digerem numa
velocidade atroz, está cada vez mais difícil satisfazê-las. Como captar o
interesse dessa geração que está sempre a um clique da
instantaneidade?
Nossa
equipe tinha 12 minicientistas. Cada um recebeu um colete de explorador e
orientações para a expedição. Quanta emoção! Impossível conter a euforia diante
da visão do gigantesco esqueleto de baleia, em tamanho natural, logo na entrada.
De plataforma simuladora de terremoto a vulcão em erupção, era de se supor que
os pequenos ficassem vidrados, hipnotizados pelas invenções, teorias e espaços
interativos. E eles ficavam. Por dez segundos. Depois disso, uma espécie de
bicho carpinteiro virótico irrompia e pernas pra que te quero.
A cena
que me marcou foi a seguinte. Pena que não filmei. Já estávamos lá pelo segundo
andar, o guia ficou ao lado de uma geringonça com eletrodos. A meninada em
volta, feito formiga no mel. “Esta estação mostra como, a partir deste gerador,
a lâmpada acende. Este fio conduz a energia elétrica, ao apertar neste botão,
o...”. E a criançada saiu correndo para o próximo experimento. Ficamos eu e o
monitor lá, nos olhando, eu com a minha cara de espanto, ele com o dedo no
interruptor e o sorriso amarelo. E a luz acesa entre nós. Rimos.
Tudo bem,
crianças são assim mesmo, a média de atenção vai aumentando com a idade. Não
espere que seu filho de 2 anos vá suportar um filme de duas horas no cinema como
uma criança de 7. Mas tenho notado que os pequenos têm tido cada vez menos
paciência. Minha filha, por exemplo, tem 9 anos e a capacidade de suportar algo
que não desperte seu interesse imediato é praticamente nula. E mesmo quando
desperta, logo já quer outra coisa. A ponto de chegarmos na pracinha e ela
perguntar: “O que vamos fazer depois daqui?”. Vale para tudo: jogos,
passeios, estudos.
Será que
foi sempre assim? Fiz essa pergunta à minha mãe, se eu e meus irmãos éramos
insaciáveis por novidades, difíceis de contentar e de (muito) fácil dispersão.
Ela disse que não, ficávamos horas entretidos na mesma brincadeira. E fez uma
observação interessante: tínhamos menos opções e estímulos. Os brinquedos
eram poucos, mais manuais do que mecânicos. Os jogos em grupo, em geral,
predominavam. A interação entre crianças era menos supervisionada, o que dava
margem à experimentação genuína, à tentativa e erro, ao autodesafio. Ninguém
fazia por você. A infância era um grande show de “se vira nos 30”. Crescer
exigia paciência, persistência e foco.
Hoje tudo
se tornou descartável, da boneca nova que fascina por uma tarde e no dia
seguinte é abandonada ao aplicativo baixado hoje substituído por outro amanhã e
outro e outro, a coisa não tem fim. Há um “novo melhor amigo” a cada semana. O
álbum da Copa, há crianças colecionando o terceiro exemplar. Completaram o
primeiro tão rápido, com tamanha avalanche de pacotinhos comprados pelos pais,
que a editora logo se antenou e lançou uma versão em capa dura. Agora há também
uns tais cromos. Daqui a pouco vão inventar figurinhas em forma de biscoito para
saciar tamanha compulsão juvenil.
Fico
pensando nos profissionais do futuro. Um cirurgião tem que ter a máxima
concentração, precisão absoluta. Quem vai assumir esse tipo de missão? E como
ficarão os relacionamentos sem o lento desvendar dos corações? Com cada vez
menor esforço físico e mental, as respostas surgem feito mágica, alimentos
pré-cozidos pulam etapas de preparo, nem os mapas necessitam ser desbravados,
tornaram-se GPS e antecipam-se às nossas dúvidas alertando-nos: vire à direita,
à esquerda, você chegou ao seu destino. Chegamos mesmo? Parafraseando minha
filha, “Para onde iremos depois daqui?”.
Geração de distraídos
Eu achava
que era uma característica particular, mas conversando com outras mães constatei
que é um problema universal nas crianças de hoje: começar e não finalizar. O
pijama é dobrado, mas não guardado. O jogo é montado (tabuleiros e peças), mas
não jogado. O aplicativo é baixado e deixado de lado. Às vezes até mesmo uma
frase fica incompleta no ar, em meio a pensamentos voadores. “O que eu ia falar
mesmo?”, ouço com frequência. O que muito me assombra, afinal, problemas de
memória não são típicos dessa idade.
O
analista de dados e blogueiro Paul Lamere, especializado em música e tecnologia,
faz uma análise interessantíssima sobre o comportamento atual dos jovens. Nas
palavras dele: “O botão de pular (Skip) é agora uma grande parte da experiência
geral de escuta. Não gosta de uma música? Passe para a próxima. Nunca ouviu?
Passe para a próxima. Já ouviu? Passe adiante. O Skip ainda desempenha um papel
na forma como nós pagamos por música. Na maioria dos serviços de assinatura, se
quiser a liberdade de pular uma faixa sempre que quiser, você precisa ser
assinante premium, caso contrário será limitado a uma meia-dúzia de pulos por
hora”. Ou seja, nem as canções estão sendo ouvidas até o
final.
Ele teve
acesso a dados do Spotify, serviço de música digital, sobre o quão frequente as
pessoas “pulam” de uma música para outra. Chegou a números impressionantes:
24,14% usam o botão “skip” nos primeiros 5 segundos. Ou seja, mal começam a
ouvir e já trocam. Aguentam até 10 segundos de uma mesma faixa, 28,97% e até 30
segundos, 35,05% dos ouvintes. E agora pasmem: 48.6 % (quase a metade!) dos
usuários do site desistem da música antes dela acabar. E passam para a
próxima. Segundo Lamere, os jovens adolescentes têm a maior taxa de “salto”, bem
acima dos 50%.
Estaremos
todos viciados em novidades a ponto de não sabermos mais viver o momento? Qual a
diferença entre olharmos freneticamente para todos os lados sem focar em nada e
sermos cegos?
É um
círculo vicioso: a falta de foco gera o costume de fazer pela metade que gera a
preguiça de fazer por inteiro e com qualidade. Resultado? Retrabalho.
Perde-se o dobro do tempo para refazer algo que poderia estar pronto (e bem
feito) logo da primeira vez. Outra consequência da ansiedade pelo que está
por vir: uma constante insatisfação. Se a gente nunca termina nada, nada é fruto
do nosso trabalho, logo, não temos do que nos orgulhar. Talvez por isso haja, na
geração dos nossos filhos, essa sede por aplausos e elogios gratuitos. E nós os
aplaudimos!
Segundo a
chinesa-americana Amy Chua, em seu polêmico livro “O Grito de Guerra da Mãe
Tigre”, a diferença entre mães orientais e ocidentais é que para as primeiras a
infância é um período de treinamento e para as ocidentais, uma fase idílica onde
deve-se deixar as crianças curtirem à vontade. Bem, não sou chinesa, mas adotei
em parte o conceito do treinamento. No quesito ‘foco’, estou em plena campanha
por melhorias aqui em casa. Ipad e TV ao mesmo tempo? Não pode. Tem mais de duas
coisas pra fazer e não sabe por onde começar? Anote e siga a lista. Recebeu uma
missão e sentiu impulso de desviar? Repita em voz alta o que é para ser feito e
só silencie depois de cumprir.
Para não
colocar pimenta apenas nos olhos dos outros, parei para observar a mim mesma.
Quantas vezes, ao longo do dia, desfoco para dar uma conferida nas redes
sociais e e-mails? Várias. Tudo bem, é instrumento de trabalho. Mas não tem
desculpa, é distração igual: além das mensagens profissionais trocadas, em geral
escorrego para dar uma olhada nos posts dos amigos, interagir, comentar. Quanto
tempo do meu dia útil perco nessa distração? E do mês? Melhor ficar atenta. E
não só cobrar, mas também dar o exemplo.
E na
sua casa, como é? 9 dicas para um volta às aulas mais tranquilo
É isso.
As férias de julho chegaram ou estão chegando ao fim. Uns soltam rojões de
felicidade, enquanto outros começam a chorar só de pensar em voltar à rotina
escolar.
No caso
de criança pequena, quase sempre rola uma ansiedade, seja para o bem ou para o
mal.
Se o seu
filho não está suuuper animado para voltar pra escola, seguem algumas dicas que
já foram testadas e aprovadas aqui em casa. Vai que funciona por aí também
:)
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Ir preparando a criançaAcho que, por menor que seja seu filho, alguns dias antes do início das aulas, já dá pra ir falando com ele sobre o assunto. Pegá-lo de surpresa, tipo “está aqui sua lancheira, vamos pra escola”, pode deixá-lo ainda mais desanimado, não?
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Sair pra comprar material escolarNo caso de crianças maiorzinhas, um bom jeito de ir preparando o terreno para retomar a escolar é visitar uma livraria/papelaria bacana e sair de lá com lápis, caderno, apontador...
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Tudo novo!Lembro até hoje como eu amava ir comprar o material escolar, especialmente na hora de escolher a capa do caderno novo.
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Ir voltando gradualmente à rotinaMas convenhamos que de nada adianta um estojo novinho se a criança continua em ritmo de férias, com hábitos como dormir e acordar tarde. Pelo menos em casa, a gente tenta ir voltando aos poucos aos horários do período letivo.
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Visitar a escola antes ou relembrar o semestre anteriorSe o seu filho está começando em uma escola nova, talvez seja uma boa ideia levá-lo para fazer uma visitinha ao local antes de as aulas começarem efetivamente. Essa pode ser uma boa maneira de ele ir se ambientando e se acostumando com a ideia. Se for a mesma escola, vale relembrar algumas das atividades das quais seu filho mais gostava na rotina escolar, como determinada brincadeira, a hora do lanche ou jogar bola com algum amigo específico.
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Desenho ou diárioNa véspera da retomada das aulas, que tal relembrar um pouco de como foram as férias? Seu filho pode fazer um desenho ou, se souber escrever, um minidiário, com as coisas mais legais que ele fez no período. Já fiz isso com o Theo e ele ficou empolgadão para levar pra escola o desenho sobre um passeio que fizemos.
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Hora de bolar o lanchePedir para criança ajudar na hora de fazer o lanche já é, por si só, um hábito pra lá de saudável. Dessa maneira, ela estará mais consciente do que vai encontrar na lancheira nos próximos dias. Sabendo de seu papel na escolha, vai acatá-la com mais facilidade, inclusive alimentos mais saudáveis.
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Quando eu era criança...Contar de quando eu era criança sempre gera interesse em meus filhos - especialmente no Theo, que me faz 395 mil perguntas sobre a época. Acho que super vale tirar do baú alguma história boa sobre como foi legal voltar para a escola naquele ano... Toques de imaginação são bem-vindos, assim como uma leve floreada na realidade. :)
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Um pedaço de casaDeixar seu filho levar um de seus brinquedos para a escola (se isso for permitido, claro) pode ser um jeitinho de fazê-lo se sentir mais tranquilo, já que está acompanhado de um pedacinho de seu "porto seguro", ou seja, sua casa.
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