GERAÇÃO X
O termo Geração X é utilizado para rotular as pessoas nascidas após o chamado “Baby Boom”, que foi um aumento importante na taxa de natalidade dos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Também conhecida como Gen X, essa geração inclui a população nascida no início de 1960 até o final dos anos 70, mas também podem ser considerados como "X" os nascidos no início dos anos 80, no máximo até o ano de 1982.
Criado pelo fotógrafo Robert Capa no ano de 1950, o termo Geração X foi utilizado em um de seus ensaios fotográficos. O trabalho em questão era sobre jovens mulheres e homens que cresceram depois da Segunda Guerra Mundial. De acordo com Capa, “nomeamos esta geração desconhecida como Geração X e, mesmo em nosso primeiro entusiasmo, percebemos que tínhamos algo muito maior do que os nossos talentos e bolsos poderiam lidar”. O projeto foi divulgado pelo Picture Post do Reino Unido e pelo Holiday, dos Estados Unidos no ano de 1953. Nas palavras do escritor norteamericano John Ulrich, a geração X sempre foi considerada como um grupo de pessoas jovens, sem identidade aparente, que enfrentariam um mal incerto, sem definição, um futuro hostil.
Ainda segundo Ulrich, o termo ganhou alterações posteriores às definições de Capa. Durante os anos 60 e 70, sua abrangência, que era global, tornou-se atribuição de conjuntos específicos na em sub-culturas inglesas. Esses grupos eram, em sua maioria, formados por homens brancos da classe operária, incluía os mods, os rockers e até mesmo algumas subculturas punks.
Em 1964, um estudo de Jane Deverson a respeito da cultura da juventude britânica também foi importante para a definição do termo Geração X. Após convite da revista Woman’s Own para uma matéria onde entrevistaria adolescentes nascidos na época em questão, Deverson publicou um estudo que revelou uma geração de jovens ateia, que mantinha relações sexuais antes do casamento, odiava a Rainha Elizabeth II e era contra as regras impostas por seus pais.
Por ter sido considerada polêmica pela revista, a matéria não foi publicada. Porém, Deverson juntou-se ao jornalista Charles Hamblett para escrever um livro a partir do estudo inicial. Então, os dois publicaram a obra Generation X – Perfect hits 1975 – 1981. Tempo depois, em 1991, a Geração X ganhou mais popularidade com o romance do escritor canadense Douglas Coupland, que lançou o livro “Geração X: contos para uma cultura acelerada”. No livro, são romanceadas as atitudes e o estilo de vida dos jovens no final da década de 80.
GERAÇÃO Y
Conhecida também pelo nome de Geração do Milênio, Geração Internet ou Digital, a Geração Y é constituída por pessoas que nasceram entre 1980 e 1990, tendo a geração Z como sucessora. Alguns autores afirmam ainda que este grupo pode ser considerar os nascidos em meados da década de 70 até os anos 90.
“Tudo é possível para esses jovens", diz Anderson Sant'Anna, professor de comportamento humano da Fundação Dom Cabral, em entrevista ao portal da revista Galileu. "Eles querem dar sentido à vida, e rápido, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo”, explica o professor.
Este grupo, ávido por informações e novidades a todo o tempo, tornou-se o alvo perfeito para as empresas que ofertam novos serviços tecnológicos. Além disso, a Geração Y tem um ponto de vista diferente da Geração X, que viveu em guerras e épocas de desemprego. Os "Ys" centram suas preocupações com o meio ambiente e com causas sociais.
Apesar da curiosidade e preocupação com a sociedade que estes jovens demonstram, todos nasceram em um período pós-utópico, de crescente modificação de ideologias políticas, existenciais e ao mesmo tempo inseridos em uma cultura de competição e individualismo extremado. Em sua maioria, estes jovens não apresentam a mesma politização da geração de seus pais e, como consomem novidades e informação em larga escala, não conseguem se aprofundar em nenhum assunto. “Consomem milhares de informações com rapidez, porém, esquecem-se de tudo com a mesma velocidade”, explica o escritor Alterie Finsch, da Universidade de Montreal em entrevista ao portal Toronto Sun.
GERAÇÃO Z
Há certa
resistência entre alguns estudiosos em usar termos muito fechados para definir
povos, regiões ou gerações. Argumentam que definições simplificam os problemas e
que toda simplificação tende a superficializar o debate. Outra corrente defende
que, ainda que possam simplificar o debate, as definições têm o mérito de
orientar as discussões. Fiquemos com a segunda opção. Até pouco tempo atrás,
livros e filmes ainda falavam da Geração X, aquela que substituiu os yuppies dos
anos 80. Essa turma preferia o bermudão e a camisa de flanela à gravata colorida
e ao relógio Rolex, ícones de seus antecessores. Isso foi no início dos anos 90.
Recentemente, o mercado publicitário saudou a maioridade da Geração Y, formada
pelos jovens nascidos do meio para o fim da década de 70, que assistiram à
revolução tecnológica. Ao contrário de seus antecessores slackers – algo como "largadões", em inglês –, os adolescentes da metade
dos anos 90 eram consumistas. Mas não de roupas, e sim de traquitanas
eletrônicas. Agora, começa-se a falar na Geração Z, que engloba os nascidos em
meados da década de 80.
A grande nuance
dessa geração é zapear. Daí o Z. Em comum, essa juventude muda de um canal para
outro na televisão. Vai da internet para o telefone, do telefone para o vídeo e
retorna novamente à internet. Também troca de uma visão de mundo para outra, na
vida.
Garotas e garotos
da Geração Z, em sua maioria, nunca conceberam o planeta sem computador, chats,
telefone celular. Por isso, são menos deslumbrados que os da Geração Y com chips
e joysticks. Sua maneira de pensar foi influenciada desde o berço pelo mundo
complexo e veloz que a tecnologia engendrou. Diferentemente de seus pais,
sentem-se à vontade quando ligam ao mesmo tempo a televisão, o rádio, o
telefone, música e internet. Outra característica essencial dessa geração é o
conceito de mundo que possui, desapegado das fronteiras geográficas. Para eles,
a globalização não foi um valor adquirido no meio da vida a um custo elevado.
Aprenderam a conviver com ela já na infância. Como informação não lhes falta,
estão um passo à frente dos mais velhos, concentrados em adaptar-se aos novos
tempos.
Enquanto os demais
buscam adquirir informação, o desafio que se apresenta à Geração Z é de outra
natureza. Ela precisa aprender a selecionar e separar o joio do trigo. E esse
desafio não se resolve com um micro veloz. A arma chama-se maturidade. É nisso,
dizem os especialistas, que os jovens
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